Rodrigo Santoro, Wagner Moura, Alice Braga e Seu Jorge são brasileiros que estrelaram filmes internacionais nas últimas décadas. Em 2023, talentos da nova geração prometem levar o Brasil novamente a Hollywood.
Lançamentos deste ano, “Besouro Azul”, “Ferrari” e “O assassino” colocam Bruna Marquezine, Gabriel Leone e Sophie Charlotte, respectivamente, sob os holofotes globalizados.
“Besouro Azul”
Bruna Marquezine é o novo nome de Hollywood. No mais recente filme de super-herói da DC, lançado em 17 de agosto, a brasileira interpreta a bilionária Jenny Kord.
Na trama, Jaime Reyes (Xolo Maridueña), jovem de origem mexicana, terá de trabalhar como faxineiro para ajudar a família, prestes a ser despejada. Jenny lhe oferece emprego e o aproxima de uma velha relíquia de tecnologia alienígena, o Escaravelho. Ao tocá-la, o rapaz desperta o Besouro Azul, que o escolhe para ser seu hospedeiro.
Enquanto aprende a lidar com os superpoderes que adquire, Jaime enfrenta a fúria da tia de Jenny, Vicki Kord (Susan Sarandon), obcecada pelo Escaravelho. De acordo com a crítica, o filme do cineasta porto-riquenho Angel Manuel Soto não surpreende, mas tem a vantagem de trazer o primeiro super-herói latino da DC.
Alguns portais elogiaram a atuação de Bruna Marquezine, mas comentários classificaram como fraca a química entre Jenny e Jaime. No Brasil, a estreia causou grande repercussão nas redes sociais. A atriz não pôde divulgá-lo em suas contas oficiais, devido à greve de atores em Hollywood, mas contou com a ajuda de amigos como Manu Gavassi, Sasha Meneghel e Enzo Celulari.
O filme arrecadou R$ 21 milhões e levou mais de 1 milhão de pessoas às salas de cinema do país. Mundialmente, “Besouro Azul” faturou US$ 81,8 milhões e espera ultrapassar US$140 milhões.
“Ferrari”
Gabriel Leone vive o piloto anglo-espanhol Alfonso De Portago em “Ferrari”, que estreou na última quinta-feira (31/8), no Festival de Cinema de Veneza. Na trama, Enzo Ferrari (Adam Driver) enfrenta a maior crise da famosa montadora italiana e aposta tudo na vitória na tradicional corrida Mille Miglia para evitar a falência.
De Portago compete pela fabricante italiana, sofre um acidente que lhe tira a vida e de mais 10 pessoas, decretando o fim da corrida.
Apesar da tragédia, a Ferrari leva a melhor com a vitória de Piero Taruffi (Patrick Dempsey) e garante a sobrevivência dos negócios. Dirigido por Michael Mann (“Fogo contra fogo”), Gabriel Leone contracena com Penélope Cruz, que interpreta Laura, mulher e sócia do dono da Ferrari.
O casal enfrenta crise conjugal após a perda de Dino, o filho único. Mas Enzo esconde outro herdeiro, filho dele com a amante Lina Lardi (Shailene Woodley). “Ferrari”, que chega aos cinemas em 25 de dezembro, foi recebido com críticas positivas após exibições na Itália.
Além de viver o piloto espanhol, Leone vai interpretar também Ayrton Senna em minissérie da Netflix dirigida por Vicente Amorim e Julia Rezende, cuja data de estreia ainda não foi anunciada.
“O assassino”
Sophie Charlotte é Magdala em “O assassino”, thriller psicológico da Netflix, adaptação dos quadrinhos franceses “Le tueur”, de Alexis Nolent. A brasileira é dirigida por David Fincher, o cineasta do aclamado “Clube da luta” (1999).
Michael Fassbender vive o matador que lida com uma crise psicológica após sobreviver à missão que quase lhe tirou a vida. O elenco conta com também Tilda Swinton e Charles Parnell.
“O assassino” estreia neste domingo (3/9), no Festival de Cinema de Veneza, e chega em 10 de novembro à Netflix. Apesar de ser a grande estreia globalizada de Sophie Charlotte, o longa não é sua primeira produção internacional. A atriz protagonizou a primeira série em língua inglesa da Globo, “O anjo de Hamburgo”, no papel de Aracy, companheira do escritor Guimarães Rosa (Rodrigo Lombardi).
Em outubro, estreia no Brasil o longa “Meu nome é Gal”, no qual Sophie interpreta a cantora Gal Costa (1945-2022).
* Estagiária sob supervisão da editora-assistente Ângela Faria
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