Tendo como convidado especial o violoncelista carioca Jaques Morelenbaum, a cantora, compositora e produtora paulista Margareth Reali lança o single “Imortais” (Selim). Um time de craques mineiros participou da gravação: Christiano Caldas (produção, piano e arranjo), Lincoln Cheib (bateria), Eneias Xavier (contrabaixo), Matheus Barbosa (guitarra), Vinícius Motta e Jaiminho Silva (vocais).
A música foi escrita quando Margareth tinha 16 anos. Durante o isolamento social imposto pela pandemia, ela retomou seu caderno de canções e decidiu atualizar as letras. “Comecei um projeto com músicos mineiros, como o multi-instrumentista Beto Lopes, que me convidou para ficar em Minas, e gravei com eles. Sempre quis que o Jaques Morelenbaum participasse de uma música minha. Foi um sonho realizado”, comenta Margareth.
“Em BH, Christiano Caldas, Lincoln Cheib, Eneias Xavier e Mateus Barbosa me deram atenção especial. Disseram que gostaram muito da minha música, o que me animou bastante. Tomei coragem para gravá-la por causa deles, principalmente o Lincoln. A palavra dele sempre contou muito para mim.”
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Chico Amaral
Enquanto retoma seu lado autoral, a produtora trabalha no projeto em homenagem a compositores mineiros. Já lançou o single “Bodas”, de Chico Amaral, com a participação do maestro Torcuato Mariano. “É o quarto single do EP, que terá cinco faixas e deve ser lançado em outubro”, anuncia.
Margareth Reali já mandou para as plataformas a faixa “Sentinela”, de Milton Nascimento e Fernando Brant; “Lua de sangue”, outra composição dela; e agora “Imortais”. “Ainda falta uma que me será entregue pelo Chico Amaral, autor com quem me identifico muito.”
A paulista também faz o show “Sentinela do futuro”. Em Congonhas, a plateia reuniu 2 mil pessoas, conta, orgulhosa. A cantora se apresentou na cidade histórica com Christiano Caldas (teclados), Lincoln Cheib (bateria), Adriano Campagnani (baixo), Tatá Spalla (violão) e Beto Lopes (guitarra).
A admiração pelos mineiros vem de longe. Tudo começou quando ela assistiu à apresentação de Milton Nascimento com a Sinfônica de sua terra natal, Campinas. “Apaixonei-me pelo trabalho dele. Desde novinha venho cantando a obra do Milton”, comenta.
Atualmente, ela continua se dedicando às canções de Bituca. “Quem está fazendo comigo é, principalmente, o Beto Lopes, que está me ensinando tudo. Fizemos recentemente temporada no Bar do Museu do Clube da Esquina, fomos recorde de público.”
Além de Congonhas, o show chegou ao Sesc Belenzinho, em São Paulo, e à Virada Cultural paulista. “Tivemos convite para voltar ao Sesc São Paulo em outubro. Sou a campineira mais mineira que existe, porque tudo o que tem a ver comigo tem a ver também com Minas Gerais”, diz.
Estreia com Faro
Em 2007, Margareth lançou o álbum “Um trem para o sonho – As canções de Nivaldo Ornelas” e criou os projetos “Divas” e “Vintage”, interpretando canções dos anos 1950 e 1960 com participação de Arrigo Barnabé. A partir de 2010, a paulista passou a se dedicar exclusivamente à produção, promovendo a volta aos palcos do grupo Som Imaginário, além de shows de Eumir Deodato e Romero Lubambo.
“IMORTAIS”
• Single de Margareth Reali
• Selim
• Disponível nas plataformas digitais