'O tempo acalmou meu coração'
Sérgio Pererê, músico
As bodas de prata, comemoração de 25 anos de casamento, marcam a renovação de votos e o compromisso duradouro. É dessa forma que o cantor, compositor e multi-instrumentista Sérgio Pererê define seu relacionamento com a música.
Conexões ancestrais
Centrado na abordagem do divino afro-brasileiro, o trabalho do mineiro se baseia na conexão com ensinamentos, artes, sonoridades e instrumentos do continente africano.
Mariana e Brumadinho
'Este 16 de setembro, dia do show, é o aniversário de morte da minha mãe. Quem participar desta celebração vai saber que tem ali muita alegria, mas também carga emocional muito grande'
Sérgio Pererê, músico
Entre as boas lembranças, duas são especiais. “Um dos momentos mais marcantes da vida foi quando tive a oportunidade de cantar com Milton Nascimento, em 2006. Nunca vou esquecer. Outro momento foi tocar com o Naná Vasconcelos, em 2003 e 2004. Dono de uma energia impressionante, ele me marcou”, revela.
Seresta, samba e Michael Jackson
A história de Sérgio Pererê com a música começou muito cedo. Nascido em 1977, teve a infância marcada pelo pai seresteiro, que lhe ensinou a amar o ritmo: “Ele cantava maravilhosamente e tocava violão”, relembra.
Sérgio aprendeu a ouvir diferentes tipos de música. “Escutava música brasileira, todas as fases do samba, Bossa Nova, valsa, tango, baião, bolero. Enfim, tudo que tocava na rádio nos anos 70 e 80, período muito rico culturalmente”, diz o artista.
Pererê admirou Michael Jackson na década de 1990. Também amava guarânias vindas do Paraguai e do Rio Grande do Sul. Apaixonou-se pela cultura popular, a capoeira e o universo das músicas africanas. “Isso veio a influenciar muito a minha sonoridade”, explica.
Nesses 25 anos, o artista mineiro rodou o país e se apresentou também no Canadá, Áustria, Espanha, Moçambique, China e Argentina, com seus cantos afro-brasileiros.
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