Na música, a pentatônica é considerada uma das mais antigas escalas musicais e, como o nome indica, formada por cinco sons com grande variedade de tipos. Pegando emprestado o nome e seguindo uma proposta que une "movimento das cores, sonoridade de formas e compasso do movimento de transparência", como enfatizam Olavo D'Aguiar e Vitor Paiva, os dois artistas inauguram a mostra "Pentatônica: no ritmo das formas" neste sábado (16/9), às 11h, no Espaço Corda, no Mercado Novo, no Centro de Belo Horizonte.
"É encontro para o improviso. O papel se transforma em palco, e as formas e tintas, em notas musicais", ressalta Olavo, natural de Maceió (AL), mas de família mineira, e um dos fundadores do coletivo tipográfico 62 Pontos.
Esse grupo utiliza técnicas clássicas com vários materiais para criar peças contemporâneas e musicais. "Pentatônica" é um dos resultados desse processo. "Na sobreposição das composições, os tipos dançam como notas musicais, e as tintas se remixam como acordes", destaca Vitor Paiva, mineiro residente do ateliê do 62 pontos.
Segundo eles, o processo que culminou nos quadros a serem exibidos no Mercado Novo se iniciou com o desenvolvimento de colagens, "misturando fragmentos de letras e formas geométricas que se entrelaçam e criam composições abstratas e modulares".
Depois, por meio de um sistema de impressão tipográfica, as matrizes foram utilizadas na construção de um novo abstracionismo, como descrevem.
'Pentatônica: no ritmo das formas'
Data: a partir de 16 de setembro (sábado)
Horário: a partir das 11h
Local: Espaço Corda no Mercado Novo (Av. Olegário Maciel, 742, 2º andar, Centro)
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