Quando os integrantes do Coro Madrigale se reuniram para discutir como seriam celebradas as três décadas de trajetória que o grupo completa neste ano, a ideia de apresentar um programa centrado nos temas icônicos das trilhas sonoras de produções da Disney veio fácil.
O público poderá conferir o resultado dessa aposta em duas apresentações, nesta terça (17/10) e na quinta-feira (19/10), na Fundação de Educação Artística, sob regência do maestro Arnon Oliveira.
O público poderá conferir o resultado dessa aposta em duas apresentações, nesta terça (17/10) e na quinta-feira (19/10), na Fundação de Educação Artística, sob regência do maestro Arnon Oliveira.
Uma das vozes e atual presidente do coro, Marília Ruas diz que a escolha se baseou tanto no fato de a Disney estar também às voltas com uma efeméride, que é a de seu centenário, quanto por representar uma instância de sonho e magia que traduz muito do que o Madrigale se propõe desde sua fundação.
“O grupo surgiu em 1993 e durante todo esse tempo vem se reinventando e se estabelecendo nesse nicho de mercado que é o canto coral, que é muito difícil, porque não é comercial”, diz, destacando que o coro, diferentemente do Ars Nova ou do Coral Lírico de Minas Gerais, não é profissional. “Não temos patrocínio de empresa, os integrantes não recebem nada, quer dizer, estamos nessa por amor à música mesmo. Por isso essa ideia do sonho e da magia nos é cara”, salienta.
Canções
O roteiro musical revisita canções como “Circle of life”, de “O Rei Leão”; “A whole new world”, de “Aladdin”, e temas de clássicos, como “A bela adormecida”, “A bela e a fera”, “Mulan” e “Tarzan”, entre outros.
“Não é algo moldado para o tipo de trabalho que a gente habitualmente faz, por isso acho mais difícil. Você precisa correr atrás dos arranjos e é necessária uma boa preparação, diferenciada, porque não dá para ser a voz empostada que atende a um repertório clássico. É preciso procurar o lugar certo, o ponto ideal de colocar a voz para que fique elegante. É uma outra história vocal que não é o carro-chefe do coro”, comenta a cantora.
“Não é algo moldado para o tipo de trabalho que a gente habitualmente faz, por isso acho mais difícil. Você precisa correr atrás dos arranjos e é necessária uma boa preparação, diferenciada, porque não dá para ser a voz empostada que atende a um repertório clássico. É preciso procurar o lugar certo, o ponto ideal de colocar a voz para que fique elegante. É uma outra história vocal que não é o carro-chefe do coro”, comenta a cantora.
Ela ressalva que é desafiador, mas nem de longe é um problema – pelo contrário, é o que move o grupo. “Ao longo desses 30 anos, muita gente saiu, muita gente entrou, mas tem ali um núcleo duro, de cantores que estão há muitos anos e cuja mentalidade é buscar desafios sempre”, diz.
O Madrigale está comemorando suas três décadas de trajetória a bordo do repertório da Disney, mas já prepara os próximos concertos. No dia 2 de novembro, o grupo faz a tradicional apresentação do “Réquiem”, de Mozart, na igreja da Boa Viagem, para marcar a data de finados. Uma semana depois, no dia 8, leva ao público o “Réquiem”, de Brahms, na Escola de Música da UFMG.
“Estamos, neste momento, ensaiando essas duas peças. Seguimos nesse ritmo, fazendo uma coisa e já pensando no que virá dentro de dois ou três meses, sempre com muita atenção à qualidade”, diz Marília.
MADRIGALE
Concerto de 30 anos do coro, com repertório em homenagem ao centenário da Disney, nesta terça-feira (17/10) e na quinta-feira (19/10), às 20h, na Fundação de Educação Artística (Rua Gonçalves Dias, 320, Funcionários). Ingressos a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), à venda pelo site ou na bilheteria do teatro, que só funciona no dia dos concertos (uma hora antes).
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