O músico mineiro Beto Guedes é o homenageado no livro “Leia esta canção: Beto Guedes” (Editora Garoupa), que traz 12 contos, inspirados no primeiro disco dele, “A página do relâmpago elétrico” (1977), além de 10 ilustrações e ainda quatro faixas bônus.
A obra é uma iniciativa da escritora e editora Marina Ruivo, que também é autora de um dos contos. O livro será lançada nesta sexta-feira (20/10), 18h30, no Bar do Museu do Clube da Esquina (Rua Paraisópolis, 738, Santa Tereza). Além da presença dos autores, haverá também o show “Tributo ao Clube da Esquina”, com os músicos Ian Guedes, filho de Beto, e Rodrigo Borges.
A obra é uma iniciativa da escritora e editora Marina Ruivo, que também é autora de um dos contos. O livro será lançada nesta sexta-feira (20/10), 18h30, no Bar do Museu do Clube da Esquina (Rua Paraisópolis, 738, Santa Tereza). Além da presença dos autores, haverá também o show “Tributo ao Clube da Esquina”, com os músicos Ian Guedes, filho de Beto, e Rodrigo Borges.
Marina revela que é fã de Beto Guedes e do Clube da Esquina desde a adolescência. “Há alguns anos soube de um projeto de uma editora que fez algo parecido, com o cantor e compositor Sérgio Sampaio (1947-1994)”, explica a escritora. “Mas em vez de pegar um disco dele, pegaram canções de vários álbuns e distribuíram para alguns escritores.
Depois, soube de outros projetos parecidos, mas nunca pegando um só disco. Ano passado um amigo organizou um livro, pegando um disco do cantor e compositor cearense Alcides Neves e me chamou para participar da antologia de contos. Já estava com a ideia de montar uma editora, e pensei em qual disco deveria escolher para o projeto.”
Depois, soube de outros projetos parecidos, mas nunca pegando um só disco. Ano passado um amigo organizou um livro, pegando um disco do cantor e compositor cearense Alcides Neves e me chamou para participar da antologia de contos. Já estava com a ideia de montar uma editora, e pensei em qual disco deveria escolher para o projeto.”
Foi aí que Marina pensou no ídolo Beto Guedes. “‘A página do relâmpago elétrico’ é muito legal e diferente musicalmente. Achei que valeria a pena ir por aí e, na seleção dos autores, convidei escritores e escritoras que eram fãs de Beto Guedes e outros que conheciam pouco o trabalho dele. Foi interessante, porque a pessoa ouvia a música que lhe foi passada, assim como o álbum todo, porque tem toda uma narrativa do disco também”, detalha.
Ela explica que todos os contos foram feitos a partir de uma das músicas do álbum, sendo que cada um forma uma trilha. “Peguei as 10 faixas que estão nesse disco e as distribuí para cada escritor fazer o seu texto, a partir daquela música ou canção”, detalha.
“O meu conto, que se chama ‘O orelhão’, é a história de Clara, uma adolescente, no começo dos anos 1980 que é apaixonada pelo Beto. Ela saiu de São Paulo e chegou a ir a BH atrás dele, mas não o encontrou. No presente da narrativa, ela está fazendo uma viagem para Lumiar, mas não tem a menor expectativa de encontrá-lo, porém está indo para um lugar que é cantado por ele na música.”
“O meu conto, que se chama ‘O orelhão’, é a história de Clara, uma adolescente, no começo dos anos 1980 que é apaixonada pelo Beto. Ela saiu de São Paulo e chegou a ir a BH atrás dele, mas não o encontrou. No presente da narrativa, ela está fazendo uma viagem para Lumiar, mas não tem a menor expectativa de encontrá-lo, porém está indo para um lugar que é cantado por ele na música.”
"Peguei as 10 faixas que estão nesse disco e as distribuí para cada escritor fazer o seu texto, a partir de cada música"
Marina Ruivo, organizadora do livro
Histórias saborosas
“O orelhão” teve como mote a canção “Nascente”. “Ela está presente nesse primeiro disco e Beto e, por ter sido a primeira gravação dele, chamei o Murilo Antunes e o Flávio Venturini para contarem um pouco sobre a composição. Além dos contos, há os textos extras, e é aí que entra Murilo Antunes, contando a experiência de colocar a letra na melodia. É que ele havia feito uma primeira letra para ‘Nascente’ que o Flávio Venturini chegou até a cantar em um show em BH, chamado ‘Fio da navalha’”, detalha.
“Porém, Murilo conta que quando viu Flávio cantando a música, achou a letra horrível e disse que queria refazê-la”, ressalta Marina. No livro, há um texto contando um pouco sobre isso e outro de Venturini, detalhando não só a composição ‘Nascente”, mas também dsua amizade com Beto Guedes.
“Flávio, Vermelho e Beto sonhavam em fazer uma banda, que acabou vindo a ser o 14 Bis. Mas a ideia era que Beto também fizesse parte dela, porém ele foi chamado para gravar um disco e seguir a carreira solo. Mas os dois participaram da gravação do disco”, explica.
“Flávio, Vermelho e Beto sonhavam em fazer uma banda, que acabou vindo a ser o 14 Bis. Mas a ideia era que Beto também fizesse parte dela, porém ele foi chamado para gravar um disco e seguir a carreira solo. Mas os dois participaram da gravação do disco”, explica.
Além de Marina Ruivo, os textos foram escritos por Cinthia Kriemler, Eltânia André, Leusa Araújo, Braulio Tavares, Luiz Roberto Guedes, Sérgio Fantini, , Cibely Zenari, Cristiana Felippe e Juliano Costa.
Entre as faixas bônus, está “Nascente” (Flávio Venturini e Murilo Antunes). Inspiradas no LP “A página do Relâmpago Elétrico”, de Beto Guedes, as ilustrações foram feitas por Célia Regina Furlan, João Arruda e Valéria Barcellos. Já pensando em um próximo trabalho, Marina revela que a ideia é fazer também com o primeiro disco do cantor e compositor cearense Ednardo, 'Pavão Mysteriozo' (1984).
Entre as faixas bônus, está “Nascente” (Flávio Venturini e Murilo Antunes). Inspiradas no LP “A página do Relâmpago Elétrico”, de Beto Guedes, as ilustrações foram feitas por Célia Regina Furlan, João Arruda e Valéria Barcellos. Já pensando em um próximo trabalho, Marina revela que a ideia é fazer também com o primeiro disco do cantor e compositor cearense Ednardo, 'Pavão Mysteriozo' (1984).
“LEIA ESTA CANÇÃO: BETO GUEDES”
• Organização Marina Ruivo
• Editora Garoupa
• 172 páginas
• R$ 50
• Lançamento nesta sexta-feira (20/10), 18h30, no Bar do Museu do Clube da Esquina (Rua Paraisópolis, 738, Santa Tereza). Informações: (11) 96158-7654.
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