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Estado de Minas NOVIDADES NA COZINHA

Fubá, novo restaurante do Mercado Novo, tem cardápio em devoção ao milho

Instalado dentro da loja, moinho de 350 quilos produz fubá usado nas receitas


postado em 01/03/2020 04:00 / atualizado em 02/03/2020 13:15

Inspirado no fondue suíço, o fundido mineiro é um creme de milho misturado a três tipos de queijo(foto: Daniel Chico/Divulgação)
Inspirado no fondue suíço, o fundido mineiro é um creme de milho misturado a três tipos de queijo (foto: Daniel Chico/Divulgação)

No centro da pequena loja, um moinho de 350 quilos em pleno funcionamento. O milho se transforma em fubá e vai direto para a cozinha do Fubá, novo restaurante do Mercado Novo. Como o nome já diz, o milho e seus derivados são protagonistas em todas as receitas. “Nós, mineiros, temos o milho muito presente na nossa cultura alimentar, mas basicamente com angu, pamonha e broa. A ideia é mostrar, através do olhar de Minas Gerais, que este alimento nos conecta com a África e a América Latina toda”, explica Sinval Espírito Santo. O chef cuida das panelas enquanto uma das sócias, a designer gráfica Paola Menezes, opera o moinho. Para beliscar, polenta frita e “pela água”, bolinho de canjiquinha com costelinha criado pela chef Mariana Gontijo, servido com pesto de couve e molho de pimenta. Os dois petiscos são empanados no fubá da casa. Quem busca um lanche mais reforçado pode pedir o sanduíche de pão de milho com linguiça, geleia de pimenta e creme de milho com queijo. O cardápio, servido durante a noite, ainda conta com polenta cremosa acompanhada de cogumelos, abobrinha, ragu de linguiça ou molho de maçã de peito, e uma invenção curiosa do chef: fundido mineiro. Inspirado no fondue suíço, Sinval prepara um creme de milho, rústico e bem espesso, misturado com queijo minas frescal, queijo canastra curado e requeijão de raspa. Por enquanto, os acompanhamentos são quiabo empanado, linguiça e queijo canastra. De doce, tem broinha, bolo e mingau de milho verde, que também virou picolé desenvolvido pela vizinha Alento. A dupla também faz a curadoria de outros produtos, todos artesanais, usados na cozinha, entre eles fubá branco de Barbacena, fubá amarelo de Santa Luzia, milhos orgânico e crioulo para pipoca de Capim Branco, e farinha de milho de Sete Lagoas. A partir deste mês, o restaurante abre nos fins de semana para café da manhã dedicado ao milho.

 

No café da manhã do Bellíssima, uma boa pedida é o iogurte integral da casa com granola e mel(foto: Renata Maia/Divulgação)
No café da manhã do Bellíssima, uma boa pedida é o iogurte integral da casa com granola e mel (foto: Renata Maia/Divulgação)
 

Tudo artesanal

 Engenheira-agrônoma, laticinista, gestora ambiental. A carreira de Isabella Bittencourt nada tinha a ver com cozinha até cair no seu colo a operação do café do Distrital, espaço coletivo dentro do Mercado do Cruzeiro. O que ela fez? Estudou para ser barista, aprendeu receitas, selecionou os melhores fornecedores, para não servir nada industrializado, e abriu há seis anos o Café Bellíssima. “Não vendo nada que não seja artesanal. A experiência aqui é de experimentar receitas que nós fazemos ou de quem conheço bem”, pontua. Durante a semana, o movimento se concentra depois do almoço. Por isso, o cardápio tem uma lista extensa de sobremesas, todas harmonizadas com café. Duas boas pedidas são o brownie com espresso e a cheesecake de frutas vermelhas com café coado. Outros doces famosos do Bellíssima são torta de maçã (receita de uma amiga alemã) e carlota (versão do tiramisu com camadas de brownie, cream cheese de baunilha, amêndoas e café). Já no fim de semana, o foco é o café da manhã. Aos sábados, o bufê a quilo é preenchido com pães de fermentação natural, pão de queijo, frios, geleias e bolos. Destaque para o iogurte integral que a própria Isabella prepara toda semana para comer com salada de frutas, granola e mel. O processo, totalmente artesanal, leva três dias. Domingo no Bellíssima é dia de brunch. Juntam-se aos itens já citados quiches, empadas, pastéis assados, milho cozido, sanduíches, bruschettas, bacon, ovos cremosos e salsicha. Entre as bebidas, espresso, cappuccino e pingado.

 

Reinvenção do rodízio

Com inspiração portenha, o Cabaña foge do título de churrascaria e traz para Belo Horizonte uma nova forma de servir carnes. No lugar de rodízio, sequência de carnes nobres. A diferença, além do nome, está na forma de servir. Não se usa espeto, os cortes preparados na parrilla chegam à mesa em porções individuais nos pratos. “A seleção dos cortes é baseada no que faz mais sucesso entre os argentinos, como prime rib, t-bone, vacio e tapa de quadril”, informa o diretor de marketing da marca, Sebastião Pereira, que há 11 anos abriu sua primeira loja em Ribeirão Preto. As carnes também estão disponíveis no cardápio à la carte e podem ser combinadas com vários acompanhamentos, entre eles batatas infladas, polenta frita, risoto de alho-poró e banana à milanesa. 

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