Tudo é pensado para que você sinta a brisa havaiana. Mesmo estando bem longe do litoral. Sucesso no interior de São Paulo, a rede Mana Poke chega a Belo Horizonte para dar um “aloha” aos mineiros no melhor estilo do Havaí, onde surgiu o prato com influência japonesa. A nova loja permite aos clientes montar o poke como quiser, desde o tamanho até a combinação dos ingredientes, incluindo peixe cru, frutas e legumes. O menu ainda conta com entradas e sobremesas.
Já dá para entrar no clima praiano com a decoração. A loja tem esteira de palha no teto da varanda, almofadas com estampas tropicais e pranchas de surfista na parede. Assim, até nós, mineiros, podemos nos sentir um pouco mais próximos do mar. Experimente pedir logo na chegada a água de coco, servida direto na fruta, para começar a se transportar para o litoral.
A sugestão é ler com calma o cardápio enquanto toma a bebida refrescante. A rede oferece atualmente 59 itens para cada um montar o poke como preferir. “Quando começamos, só conhecíamos restaurantes que ofereciam pokes prontos. Decidimos fazer um negócio diferente e deixar o cliente escolher os ingredientes que mais gosta”, conta um dos fundadores, Filipe Moreno.
Antes de tudo, seguindo as instruções do cardápio, você deve analisar a sua fome. O “tsunami” (650g) é para quem está precisando de muita energia. Já o “marola” (450g) atende quem quer pegar mais leve. Existe um tamanho intermediário, o “viagem” (550g), que foi criado para o delivery, mas também pode ser servido presencialmente. Em breve, será lançado o “maninha” (350g).
A montagem do poke começa pelas bases. Nesta primeira etapa, dá para incluir dois ingredientes, entre arroz japonês, mix de folhas, grão-de-bico, espaguete de abobrinha etc. Depois selecione os toppings (que vão desde frutas e legumes a cream chesse e kani) e os crocantes (como chips de banana-da-terra, palha de alga nori e couve crispy). Todos são feitos diariamente na loja.
Dê sequência ao pedido com a escolha de duas proteínas. Além dos tradicionais salmão e atum, chamam a atenção o ceviche havaiano (peixe branco marinado no limão e sal rosa) e o frango. “De seis em seis meses lançamos algumas atualizações e agora em setembro vai entrar o frango temperado com lemon pepper.” Para quem não gosta de peixe cru, tem salmão grelhado, shimeji e ovo de codorna.
Finalize o seu poke com uma castanha (chips de coco, ervilha com wasabi e milho crocante também entram nessa categoria), um molho (o da casa combina limão, abacaxi, maracujá e mel), cebola roxa, cebolinha e gergelim. Depois de selecionar todos os ingredientes, você entrega a comanda ao atendente e não espera mais de cinco minutos para retirar o pedido no balcão.
Receitas prontas
Boa notícia para quem se perde diante de tantas opções: há sete receitas prontas que podem ser pedidas sem muito esforço. Se você quiser facilitar ainda mais a vida, pode pedir “de olhos fechados” o “Poke perfeito”. Esse é o campeão de vendas, e não por acaso. Os próprios clientes selecionaram em uma votação o que não poderia faltar na cumbuca. Arroz japonês, salmão com cream cheese, sunomono (conserva de pepino) e chips de batata-doce são alguns dos ingredientes.
A loja de poke também oferece sugestões de entradas e sobremesas, pensando em atender quem busca uma refeição completa. Destaque para a surpreendente porção de abacate na panko. As fatias são temperadas com sal e limão, empanadas na farinha panko, fritas e servidas com molho picante da casa. O abacate também se transforma em um creme com mel e chips de coco.
A história da rede começou há cincos anos, quando Filipe conheceu o poke em uma viagem para o litoral de São Paulo com a família. Aquele prato mexeu com ele, um apaixonado por comida japonesa e alimentação saudável, a ponto de fazê-lo trocar a área comercial pela alimentação. Juntou-se ao projeto seu amigo de longa data, Guilherme Kuyumjian, com experiência em restaurante.
A primeira loja foi inaugurada em dezembro de 2018 em Campinas. A novidade se espalhou tão rapidamente que a cidade inteira só falava de poke, recorda-se Filipe. Um ano depois, Gustavo Pavan, hoje sócio da rede, aceitou o convite dos amigos para abrir a segunda unidade em Ribeirão Preto. Logo surgiu o interesse por franquias. “Antes de terminarmos a formatação do novo modelo de negócio, já tínhamos vendido uma loja em Indaiatuba e ela abriu sendo um sucesso.”
A marca cresceu exponencialmente durante a pandemia. Em menos de dois anos, deu um salto para cinco lojas próprias, 20 franquias em operação e 11 já vendidas. Depois de BH, eles partem para Juiz de Fora e Uberlândia. A meta é chegar a 45 unidades ainda este ano.
Os sócios não têm dúvida de que o poke caiu no gosto dos brasileiros. “Alimentação saudável vem se tornando uma tendência cada vez maior no Brasil e o nosso produto funciona muito bem no delivery. Você come poke em casa exatamente como se come em nossas unidades”, observa Filipe, convencido de que o prato havaiano não é uma “modinha” com os dias contados.
Serviço
Avenida dos Bandeirantes, 1725, Anchieta
(31) 3586-3600