Na capital dos bares, sempre tem espaço para inovação. Localizado no Bairro Floresta, o Bici é o primeiro bike pub da cidade. A ideia vem de fora do país e acompanha o crescente interesse dos belo-horizontinos pelo mundo das bicicletas. Os ciclistas encontram, tanto na decoração quanto no cardápio, várias referências ligadas ao tema, além de suporte gratuito para pedalar.
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Advogadas compartilham histórias de família com biscoitos amanteigadosCogumelos na lata: startup oferece alternativas ao consumo de carneLeve e refrescante, drinque com água gaseificada e frutas faz sucesso em BHFábrica de picolés no Mercado Novo vende sabores inusitadosCafé com azeite de oliva: Starbucks divulga novidadeO Granulado completa dez anos e inaugura novo endereçoMinas participa de evento gastronômico em Madri em uma homenagem ao queijoPanos de cera de abelha substituem o plástico de forma simples e práticaOs idealizadores do Bici se conheceram entre pedaladas. Marcos Vinícius Corrêa usa a bicicleta como meio de locomoção na cidade, enquanto Túlio Castanheira é o ciclista fundador do carnavalesco Bloco da Bicicletinha.
Por coincidência, os dois tiveram bares (Torresmaria e Growleria de Arte, respectivamente) que faliram na pandemia e o encontro serviu para que unissem forças nesta retomada.
A decoração reúne vários elementos que remetem ao ciclismo. Há duas bikes de corrida dependuradas na mesma parede onde são projetadas imagens de manobras de ciclistas.
Do outro lado, um espelho com moldura de pneu de bicicleta, um taco do esporte bike polo e várias fotos relacionadas ao tema. Olhe para os pés das mesas: eles são retorcidos para lembrar roda de bicicleta.
O bar oferece várias facilidades para quem está pedalando, entre elas bomba de ar, kit para pequenos reparos e água, tudo gratuitamente.
“O bar acaba servindo como ponto de apoio para os ciclistas, e isso acontece muito, porque estamos em uma rota de alto fluxo de bicicletas e de noite não tem oficina aberta”, destaca Marcos.
Mais que acolher os ciclistas, o Bici quer ser um lugar de diversão para todos. Até porque pelo menos metade do público nem pedala. Muitos moram ou trabalham na região.
O ponto também pega carona no movimento da Rua Sapucaí, que fica a um quarteirão de distância. Também é conhecido por ter boas opções veganas e vegetarianas e pela trilha sonora mais voltada para o punk rock.
“Estamos aqui para proporcionar momentos de relaxamento para todo mundo, com comida boa, que não demora para sair, e bebida gelada”, aponta o sócio.
O cardápio é pensado para que as pessoas possam comer e beber de forma rápida e descomplicada. Entre as bruschettas, destaque para dois sabores: queijo brie com nozes pecã, mel e pesto de rúcula e geleia de tomate com gengibre, queijo parmesão e manjericão.
De petiscos a sanduíches
Ainda na categoria dos petiscos, vale experimentar dois salgadinhos veganos. São eles coxinha de tomate seco e bolinha de cogumelo shitake.Além do sabor, não podemos deixar de falar da fritura bem sequinha e crocante, que é um dos pontos altos. Marcos diz que não tem segredo, basta usar uma fritadeira separada e renovar constantemente o óleo.
Interessado em valorizar a charcutaria mineira, o bar faz uma seleção de queijos e embutidos, que mudam de tempos em tempos.
No momento, se você pedir a tábua completa, vai comer salaminho, pastrami, lonzino (lombo suíno) e pepperoni com os queijos imperial da Serra do Salitre e brie da Serra das Antas, mel e picles.
Para quem busca um lanche mais reforçado, não vai se decepcionar com os sanduíches. O de cogumelo ganhou tanta fama que tem gente que vai lá só por ele.
“É fácil de agradar qualquer paladar. O cogumelo portobello tem uma textura muito interessante e conquista até os carnívoros.” Por dentro da ciabatta ainda tem cebola caramelizada da casa, queijo curado, picles agridoce e mostarda.
“É fácil de agradar qualquer paladar. O cogumelo portobello tem uma textura muito interessante e conquista até os carnívoros.” Por dentro da ciabatta ainda tem cebola caramelizada da casa, queijo curado, picles agridoce e mostarda.
Anota aí mais uma opção: sanduíches de pastrami, mostarda de maracujá, picles e dill em um inesperado pão australiano no formato de cachorro-quente.
Para acompanhar, a sugestão é pedir o chope da casa, produzido pela cervejaria Piranhas CC, que é do outro sócio, Túlio. Batizado de Rainha da Montanha, segue o estilo red APA, sendo um pouco mais amargo e com fundo adocicado.
O nome faz referência ao título dado ao vencedor de uma das provas do Tour de France. Sua versão na garrafa tem rótulo branco com bolinhas vermelhas, exatamente igual à camisa que o “rei da montanha” ganha como prêmio.
Já a carta de drinques reúne receitas assinadas pelo mixologista Thiago Gazzinelli, que explora ingredientes funcionais para melhorar a performance dos ciclistas.
Com cachaça, gengibre, limão, manga, guaraná, catuaba e marapuama (erva amazônica), o Boost a Mango é recomendado para quem busca energia. Do contrário, relaxe tomando o Tranquili-BEE, à base de gim, camomila, mel e limão.
Com cachaça, gengibre, limão, manga, guaraná, catuaba e marapuama (erva amazônica), o Boost a Mango é recomendado para quem busca energia. Do contrário, relaxe tomando o Tranquili-BEE, à base de gim, camomila, mel e limão.
Serviço
Rua Tabaiares, 20, Floresta
(31) 99620-2657