O bar Saruê, que fica no bairro Castelo, na Região da Pampulha, tem realizado um festival de caldos de graça todas as quintas-feiras. De acordo com o administrador do estabelecimento, Gustavo Goulart, conhecido como Guma, “é só chegar e tomar um caldo”.
O objetivo da iniciativa é atrair o público para o bar e tem dado certo, como ressalta Guma. “Chega a faltar mesas”, ele conta. As pessoas que frequentam o bar têm os perfis mais diversos, “reunindo gente de todas as classes sociais”, garante o responsável pelo bar.
Quem pensa que a iniciativa dá prejuízo ao bar se engana. Depois do festival, Gustavo relata que “o faturamento praticamente dobrou”, o que, para ele, “é impressionante”. Além da renda, o evento ainda gera engajamento nas redes sociais para o estabelecimento. “O pessoal gosta de postar que está lá”.
O bar costuma contar com música ao vivo, mas com a grande adesão do público às quintas-feiras, juntar música com os ruídos das conversas se tornou mais difícil, por causa da vizinhança. “A maioria dos vizinhos gosta e participa, mas alguns não estão abertos ao diálogo”, afirma Guma.
Programação cultural
O que também colabora para a grande diversidade do público é a programação musical. Nas palavras de Guma, “a gente (o bar) tem uma ligação muito forte com a música”. De acordo com ele, no final do ano passado o estabelecimento chegou a realizar mais de mil shows.
O rock já foi o estilo mais abraçado pelo bar. Agora, porém, o Saruê decidiu ampliar o leque de estilos musicais oferecidos, com apresentações de música latina e brasileira.
Domingo, por exemplo, é dia de samba no bar, dia que recebe o maior público. É possível escolher ficar perto da banda para ouvir a música com mais intensidade e dançar ou se sentar nas mesas mais distantes das caixas de som para bater um papo, conta Guma. Para o pessoal do bar, domingo também é dia de “se conectar mais forte com o público”.