Leia Mais
Chopp da Fábrica vai inaugurar nova unidade na Grande BH até outubroFestival Internacional de Cerveja e Cultura agita BH em setembroNa lata: empresa de BH simplifica consumo de espumanteVenda em Montes Claros fica conhecida pela carne serenada com mandiocaGero lança cardápio com novos pratos do restaurante de Tiradentes TragaluzA família só voltou a trabalhar com bares depois que Maria Ângela faleceu. Na época, o pai de Diogo, Marcos Araújo, abriu o Quermesse, em Curitiba. Mais tarde, seu irmão, José de Araújo Netto, que era bancário, resolveu investir no ramo e lançou as marcas Mr. Hoppy (já vendida) e Porks. Somando, já são mais de 120 bares da família no Brasil.
Diogo veio para BH pela primeira vez há 10 anos para abrir uma unidade do Quermesse. O bar foi vendido e ele voltou para Curitiba, mas sempre alimentou a vontade de se fixar em BH. A nova oportunidade apareceu quando as marcas do irmão começaram a ser franqueadas. Da capital mineira, onde tem quatro unidades, o Porks se espalhou por 10 estados.
“Sempre admirei o meu irmão, mas queria ter uma casa minha e construir a minha trajetória de vida. Resolvi misturar tudo o que aprendi nesses 15 anos e criar o bar mais completo que pudesse ter”, conta Diogo, que procurou, intencionalmente, um lugar na região da Pampulha por entender que pontos turísticos fazem bons bares, baseado na experiência do Porks em frente ao Museu Niemeyer, em Curitiba.
O espaço, todo aberto, tinha sido uma flora e estava abandonado. Na decoração, Diogo trabalhou com objetos antigos (tem mala pendurada na árvore e televisão de tubo no meio do jardim) e muita madeira. Ele queria voltar aos tempos do Bebedouro antigo.
“As madeiras das mesas não são pintadas, foram todas queimadas no fogo. O mais impressionante é que, sem saber, ficaram quase iguais às do Bebedouro original”, comenta. Os pés em dourado lembram a avó (era sua cor favorita).
O deck virou um ponto para admirar a beleza de BH. Ao fundo, uma das vistas mais lindas da Igrejinha da Pampulha. Parece que as árvores deram licença para que os contornos da obra de Oscar Niemeyer se exibissem sem nenhuma barreira. Nesse ponto, um letreiro iluminado com o escrito “Belori Hills” emoldura as fotos que todos param para tirar. O bar também incentiva a brincadeira de colocar um cadeado na grade para eternizar o amor dos casais. “As madeiras das mesas não são pintadas, foram todas queimadas no fogo. O mais impressionante é que, sem saber, ficaram quase iguais às do Bebedouro original”, comenta. Os pés em dourado lembram a avó (era sua cor favorita).
Petiscos de boteco
O cardápio mistura comida de boteco, parrilla e frutos do mar. Entre os petiscos, croquete de carne, pastel de porco com calda de frutas vermelhas braseadas e batatas com pulled pork e sour cream são boas pedidas.
Alguns pratos foram pensados para homenagear Maria Ângela. O uso do maçarico na mesa remete ao macarrão flambado que ela fazia e era servido “pegando fogo”. Hoje, as chamas derretem o gratinado da ostra de Santa Catarina com bacon e espinafre e a muçarela que cobre as tulipas de frango à italiana. “Somos descendentes de italianos e as asinhas de frango fazem uma releitura do frango com polenta, que todo restaurante italiano serve”, explica.
Muitas receitas vivem lembranças dos momentos em família ao redor da mesa. O camarão empanado com parmesão é uma adaptação da maionese de camarão da avó. Diogo ainda criou drinques com figo e cereja, ingredientes que ela servia na ceia de Natal.
“Fui pegando receitas que me marcaram e criei o cardápio como se a minha avó estivesse comigo, e acho que ela estava. Sinto algo inexplicável.” Quis o destino que ele pegasse as chaves do imóvel no mesmo dia do aniversário da avó.
Da parrilla, saem diversos cortes. Em destaque, as carnes com osso, entre elas t-bone e tomahawk. “Isso vem da nossa infância. Naquela época, a minha avó já dizia que carnes com osso têm mais sabor e elas faziam parte do churrasco da família. Hoje são muito mais valorizadas”, aponta. Outros cortes que chamam a atenção são picanha com chimichurri, fraldinha na mostarda e filé-mignon com gorgonzola.
Leia mais: Lúpulo: produção em MG revoluciona mercado cervejeiro
“Fui pegando receitas que me marcaram e criei o cardápio como se a minha avó estivesse comigo, e acho que ela estava. Sinto algo inexplicável.” Quis o destino que ele pegasse as chaves do imóvel no mesmo dia do aniversário da avó.
Da parrilla, saem diversos cortes. Em destaque, as carnes com osso, entre elas t-bone e tomahawk. “Isso vem da nossa infância. Naquela época, a minha avó já dizia que carnes com osso têm mais sabor e elas faziam parte do churrasco da família. Hoje são muito mais valorizadas”, aponta. Outros cortes que chamam a atenção são picanha com chimichurri, fraldinha na mostarda e filé-mignon com gorgonzola.
Leia mais: Lúpulo: produção em MG revoluciona mercado cervejeiro
No bar, um drinque tem feito sucesso é a Caipi Gabriela, com a curiosa combinação de cachaça, cravo, canela, limão, açúcar mascavo e espuma de banana. A ideia veio da mãe de Diogo, que mora em Antonina, cidade histórica no litoral do Paraná com gastronomia que gira em torno da banana. É dela também a receita da banoffee, muito famosa lá no Quermesse de Curitiba, que tem recebido elogios por aqui.
Falando em Quermesse, Diogo anuncia que vai reabrir o bar na Praça Tiradentes, em BH, ainda este mês. Ele também tem muita vontade de lançar franquias do Bebedouro, mas diz que ainda é cedo.
Serviço
Bebedouro Bar e Fogo (@bebedourobarefogo)
Avenida Otacílio Negrão de Lima, 1835, São Luiz