Para marcar o Dia Internacional do Orgulho LGBT, o Uai, Indica Essa selecionou nove séries para você se informar mais sobre as comunidades LGBTQIA+ e celebrar a diversidade. Não deixe de ver também nossa edição especial do Sabia Não, Uai, que explica o significado e as lutas de cada sigla da palavra LGBTQIA .
1 - RuPaul’s Drag Race
Atualmente com 13 temporadas, a série é um sucesso internacionalmente reconhecida e já conquistou quatro Emmys. O reality estadunidense foi exibido pela primeira vez em 2009 e consiste em uma competição de drag queens pelo prêmio de US$ 100 mil e um ano de suprimentos da marca e maquiagem americana Anastasia Beverly Hills.
Toda semana, as participantes precisam enfrentar desafios e mostrar suas habilidades para provar que têm os requisitos necessários para se tornar uma drag queen profissional de sucesso, o que inclui dançar, cantar, fazer comédia, costurar, ter senso de estilo, criar sua própria marca, além de carisma e ser original.
2 - All Stars
“RuPaul’s Drag Race All Stars” reúne as drags de maior destaque de “RuPaul’s Drag Race” para ganhar uma segunda chance de competir entre as melhores e integrar o hall da fama de RuPaul. A sexta edição desse formato estreou pelo serviço Paramount em junho. Este All Stars reúne duas transexuais, Kylie Sonique Love e Jiggly Caliente, e mais três drag queens assumidamente não-binárias.
Vale ressaltar que RuPaul foi acusada nas redes sociais de transfobia. O bordão “shemail”, que antecedia as mensagens de “RuPaul’s Drag Race” no início de cada episódio, é considerado ofensivo e já havia sido questionado por competidoras. O termo é um trocadilho em inglês com as palavras travesti e e-mail. Após inúmeras críticas, a expressão foi substituída na sexta temporada. E, só na nona edição é que pessoas trans começaram a participar da competição.
3 - Nasce uma rainha
Estreou em novembro de 2020 e é o primeiro reality show original brasileiro da Netflix apresentado por drags. Nele, as drag queens Gloria Groove e Alexia Twister ajudam jovens com histórias diferentes a encontrar a drag queen ou o drag king interior. As apresentadoras atuam como madrinhas aconselhando os participantes que sonham em fazer parte do universo drag a enfrentar medos e inseguranças com a ajuda de outros especialistas.
São seis episódios com seis participantes diferentes e após passarem por uma transformação ao longo de todo o episódio, há uma apresentação da nova drag. Gloria Groove também se encontra com pessoas importantes para os integrantes, mas que não aceitam o universo drag e conversa com eles para falar sobre a temática.
4 - Pose
A cultura de bailes LGBTQIA entre os anos 1980 e 1990 é apresentada em “Pose”. Esses eventos envolvem competições por troféu e reconhecimento em uma época marcada por preconceitos. A comunidade se apoia em uma rede de famílias para lidar contra desafios que ainda são muito atuais.
Lançada em 2018, o cenário é de vanguarda do berço da comunidade LGBTQIA , que geraria os frutos do movimento como é hoje. A primeira temporada recebeu indicações a vários prêmios, incluindo o Globo de Ouro de Melhor Série Dramática e o de Melhor Ator em Série Dramática. E a série fez história por reunir o maior elenco trans de um programa para a televisão.
5 - Queer Eye
É uma refilmagem da série “Queer Eye for the Straight Guy”, lançada em 2018. Apresentada por um “fab five” composto por Antoni Porowski, especialista em comida e vinho; Tan France, especialista em moda; Karamo Brown, especialista em cultura; Bobby Berk, especialista em design; e Jonathan Van Ness, especialista em cuidados pessoais.
Os cinco lutam por aceitação e a cada episódio realizam uma transformação completa com o participante convidado que incluem desde mudança do estilo, mudança alimentar, decoração da casa e, acima de tudo, aceitação interior.
6 - Orange Is The New Black
Baseada no livro de Piper Kerman e adaptada por Jenji Kohan, a série se passa em uma penitenciária feminina, após a protagonista, Piper Chapman, ser sentenciada a 15 meses de prisão.
A série traz personagens marcantes e relata seus desafios diários, alternando com flashbacks sobre a vida anterior à prisão, além de discutir alguns problemas reais do sistema carcerário norte-americano.
Alex, Pussey, Nicky e Suzanne estão entre as personagens principais da série e são lésbicas assumidas. E Sophia, interpretada por Laverne Cox, é uma mulher trans. Cox, é uma das atrizes transexuais mais premiadas da história e com essa personagem na série foi indicada ao Emmy de melhor atriz convidada.
7 - The Fosters
Narra a história de uma família formada por duas mães. Stef, uma policial que já tem um filho com o ex-marido, e Lena, vice-diretora de uma escola, moram juntas e decidem criar filhos adotivos, além do filho de Stef.
Elas acolhem Jesus e Marianna, irmãos gêmeos que foram abandonados pela mãe. Até que Lena esbarra com Callie, uma adolescente que passou muito tempo no sistema adotivo, e ela resolve acolher a menina. Callie traz vários desafios e está preocupada em resgatar seu irmão de sangue de 13 anos, Jude.
8 - Gracie & Frankie
Lançada em 2015, a sitcom conta a história de dois casais de idosos heterossexuais que eram amigos, até que os homens se apaixonam e decidem ficar juntos. A revelação gera um choque para a família, principalmente as ex-esposas.
Grace e Frankie se mudam para uma casa de praia para se apoiarem, apesar das desavenças claras entre elas. Além de quebrar vários paradigmas e reestruturar o significado de família, a série aborda também o empoderamento feminino.
9 - Eu, Tu e Ela
Fala sobre um trisal, formado por duas mulheres bissexuais e um homem hétero. Juntos, os três superam vários desafios internos de descoberta, além dos externos, impostos por uma sociedade patriarcal, monogâmica e heteronormativa.
(*) Estagiária sob supervisão do subeditor Rafael Alves
(*) Estagiária sob supervisão do subeditor Rafael Alves