O skate e o surf foram duas das sensações dos brasileiros entre as competições estreantes nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Para a próxima edição da competição, em Paris 2024, uma das novidades será a adição do breakdance nas modalidades participantes, aprovada pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) e presente no Programa Oficial da edição. O anúncio já colocou os b-boys em Minas em movimento. Eles já planejam participar dos campeonatos promovidos pelo Conselho Nacional de Dança (CNDD) que devem ser as seletivas para a competição olímpica.
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A dança traz movimentos rápidos e diversos no chão, e o dançarino utiliza o tronco, braços e as pernas. Os passos podem ser divididos em básicos e acrobáticos, ou seja, aqueles que exigem maior treinamento e têm maior grau de dificuldade. Seus praticantes são chamados de b-boy, b-girl ou breaker, e são embalados por ritmos como o funk, bases de rap e outros estilos musicais negros.
Também conhecida como breaking, o breakdance é uma dança de rua, criada nos anos 60 nas periferias negras dos Estados Unidos. Ao longo de sua história, tem desenvolvido um papel importante de manifestação artística e de identidade, praticada e incentivada para muitas crianças, jovens e adultos. Ao lado de outros elementos do movimento hip-hop como os grafites, o rap, os DJs e MC’s, o breakdance também se tornou um símbolo de resistência da cultura negra em diversos países, inclusive no Brasil.
COMO SERÁ A COMPETIÇÃO NOS JOGOS OLÍMPICOS?
Ainda não é possível ter muitos detalhes sobre a primeira participação do esporte nos Jogos Olímpicos. O que se sabe é que em sua estreia, o breakdance terá modalidades masculinas e femininas, com 16 participantes cada. A competição será ao estilo mata-mata, em confrontos diretos entre os adversários, que serão julgados por uma comissão técnica. O melhor competidor, que tiver a melhor performance, com passos bem executados e com alto grau de dificuldade, avança às próximas fases, até chegar às disputas por medalhas.