Na contramão dos esforços dos estados brasileiros em combater a pobreza menstrual, o presidente Jair Bolsonaro vetou nesta quinta-feira (7/10) trechos da nova lei que previa a oferta gratuita de absorventes femininos e outros cuidados básicos de saúde menstrual.
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Brasileiras pobres usam miolo de pão para estancar menstruaçãoKalil envia para Câmara projeto para distribuir absorvente a 41 mil meninasVeto de Bolsonaro mostra desprezo pela dignidade das mulheres, diz Tabata AmaralDeputado critica veto de Bolsonaro à distribuição gratuita de absorvente femininoEmpoderamento feminino: adolescentes criam absorventes ecológicosCentro Socioeducativo Horto registra queda em número de jovens internadosNo âmbito estadual, a Bahia apresentou um Projeto de Lei à Assembleia Legislativa em março de 2021, e em maio Pernambuco tinha um PL em tramitação e o estado do Maranhão aprovou lei com estimativa de beneficiar 150 a 160 mil meninas com a distribuição mensal de absorventes.
Entre junho e julho de 2021 São Paulo teve decreto estabelecendo o programa Dignidade Íntima, Sergipe e Tocantins tiveram PL protocolados, Piauí e Amapá tiveram projetos aprovados e Alagoas, Rio Grande do Norte e Amazonas tiveram leis de distribuição de absorventes sancionadas.
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Desde julho o estado do Ceará garante a distribuição de absorventes a aproximadamente 115 mil estudantes, em contrapartida, também em julho, o governo do Mato Grosso vetou um projeto de combate à pobreza menstrual.
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Desde julho o estado do Ceará garante a distribuição de absorventes a aproximadamente 115 mil estudantes, em contrapartida, também em julho, o governo do Mato Grosso vetou um projeto de combate à pobreza menstrual.
Em agosto desse ano Espírito Santo e Mato Grosso do Sul tiveram Projetos de Lei aprovados, e Rondônia tinha um PL em tramitação em suas respectivas Assembleias Legislativas. Setembro foi o mês em que os projetos do Rio Grande do Sul e Pará foram propostos e nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraíba foram sancionados.