A Federação Internacional de Handebol (IHF) atualizou o regulamento do handebol de praia alterando a regra sobre os uniformes femininos. A partir de 11 de janeiro de 2022, as atletas poderão usar shorts até o meio da coxa em vez de biquíni.
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Em novembro, os países nórdicos Dinamarca, Noruega, Suécia, Islândia e Finlândia se uniram para pedir a alteração das regras de vestimentas do handebol feminino de praia.
A ministra dos esportes da Dinamarca, Ane Halsboe-Joergensen, declarou que "a alegação está obsoleta e pode-se pensar que pertence a outro século. Tenho dificuldade em ver que razões esportivas deveriam estar por trás das atletas femininas que jogam de biquíni. Enfatizamos a necessidade de ação não apenas para acomodar as atuais atletas do sexo feminino, mas também para apoiar e encorajar todas as atletas, independentemente de seu gênero ou experiência, a permanecer no esporte".
Protesto nos Jogos Olímpicos do Japão
Além do handebol de praia, outros esportes também lutam pela alteração das regras de vestimentas para modalidades femininas. Durante a Olimpíada de Tóquio, a equipe de ginastica olímpica da Alemanha utilizou uniformes que cobriam todo o corpo como forma de protesto contra a sexualização das mulheres na ginástica.
Todas as reivindicações se voltam pelo direito de escolha das atletas por uniformas nos quais se sintam confortáveis e não influenciem em suas performances. Além disso, a possibilidade de utilizar uniformes que cubram mais o corpo permite que mulheres árabes possam participar de competições sem ir contra suas crenças e costumes, expandindo a participação das mulheres no esporte.