Jornal Estado de Minas

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Filha do rapper Ludacris é inspiração em série animada da Netflix


A série animada "Karma’s world", baseada em Karma, filha do rapper e ator estadunidense Ludacris, estreou nesta sexta-feira (15/10) na plataforma de streaming Netflix. O artista é um dos criadores e produtores da obra. Na série, dedicada ao público infantil, Karma é uma estudante de 10 anos, apaixonada pelo rap. A trama vai explorar os desafios e dificuldades em ser uma criança negra.



A vontade de Karma de mudar o mundo por meio do rap e seus sentimentos também serão narrativas abordadas na animação. A primeira temporada tem 15 episódios, com duração média de 13 minutos cada um.

O rap e os temas sobre raça e racismo são discussões que surgem em alguns dos episódios. Em um momento do episódio "Hair comes trouble", um dos colegas de Karma pergunta se pode tocar em seu cabelo, o que faz com que a menina se sinta desconfortável com essas e outras perguntas sobre o seu cabelo crespo.



As músicas escritas e cantadas pela personagem também vão movimentar a série. Karma encontra na música um caminho importante de se expressar e de impactar as pessoas em sua volta. Em entrevista ao site Yahoo Entertainment, o rapper Ludacris, que dubla o pai de Karma, comentou sobre a importância do rap na trama de "Karma’s world".





"As músicas falam sobre autoconfiança, auto-capacitação, ser uma menina, o que elas passam e apenas tentar ser positivo para o mundo", diz o rapper.

Outro ponto que ‘Karma’s World’ representou foi a diversidade e a inclusão de novos talentos e vozes negras no cenário artístico.

Para Ludacris, uma menina negra vivenciando situações com sua família e amigos demonstra mais um passo dado sobre o tema. "Diversidade e inclusão em todo o elenco e seus talentos, é importante. Até o irmão mais novo, Keys, dublado por Camden Coley, é um inventor. Mesmo que ele não consiga chegar até o fim está certo, ele só quer continuar melhorando. Há tantas sutilezas e mensagens subjacentes ao longo de tudo isso", comentou Ludacris.

(*)Estagiário sob supervisão do subeditor Rafael Alves

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