O ator, cantor e cineasta norte-americano Billy Porter virou um dos assuntos mais comentados dos últimos dias devido à uma entrevista publicada pelo Sunday Times onde criticou a escolha de Harry Styles como primeiro homem a usar vestido na capa da icônica Vogue americana.
Leia Mais
Michaela Coel se torna a 1ª mulher negra a ganhar o Emmy de melhor roteiroExposição recria beijos icônicos em fotos com casais LGBTQIACaso Gyselle Soares expõe prática de embranquecimento na TV e cinemaConheça a proposta de estilista para quem foge do binarismo homem e mulherCongresso jurídico debate racismo, saúde e violências em tempos de pandemiaO ator de Pose é frequentemente visto em premiações e eventos usando peças femininas e masculinas em conjunto e levanta a discussão da moda não binária também em seu trabalho. No filme Cindelella, lançado este ano e estrelado por Camila Cabello, Billy interpreta a fada madrinha FabG, uma personagem não binária.
Para Billy, a questão vai além da moda, vem de uma trajetória de luta e conquistas por ser negro e gay em Hollywood. "Isso é política para mim. Esta é minha vida. Tive de lutar minha vida inteira para chegar ao lugar onde pudesse usar um vestido para o Oscar e não ser morto. Tudo o que ele precisa fazer é ser branco e heterossexual", afirmou o ator.
Segundo o ator, a escolha foi injusta, uma vez que ele afirma ter sido o primeiro homem a lançar a moda não binária e iniciar o debate sobre o assunto. "Eu, pessoalmente, mudei todo o jogo. E isso não é ego, é apenas um fato. Fui o primeiro a fazer isso e agora todo mundo faz", afirmou a estrela de Pose.
A capa da revista em questão foi anunciada em novembro de 2020 e publicada em dezembro é marcante por vários motivos. Foi a primeira vez que um homem estampou sozinho uma capa da Vogue americana, e foi apresentado usando vestido, impulsionando a quebra de diversos paradigmas sobre moda masculina e feminina. Harry foi muito elogiado na época por se destacar como ícone de estilo.
A capa da revista em questão foi anunciada em novembro de 2020 e publicada em dezembro é marcante por vários motivos. Foi a primeira vez que um homem estampou sozinho uma capa da Vogue americana, e foi apresentado usando vestido, impulsionando a quebra de diversos paradigmas sobre moda masculina e feminina. Harry foi muito elogiado na época por se destacar como ícone de estilo.