A vereadora Duda Salabert (PDT) entrou m acordo com o Ministério Público, com representantes do Shopping Cidade e com a proprietária do salão onde afirma ter sido vítima de transfobia para realização de campanha de conscientização. Duda reconsiderou a decisão de formalizar denúncia contra a funcionária que se recusou a atendê-la. Em resposta ao episódio, serão realizadas ações educativas no shopping por intermédio do Ministério Público.
O salão em questão e a gerência do shopping pediram desculpas à Duda e divulgaram notas de repúdio ao fato ocorrido em suas dependências, afirmando que não compactuam com nenhum tipo de descriminação.
Depois de reflexões e conversas decidi não fazer a denúncia formal contra o salão cujas funcionárias se recusaram fazer minha sobrancelha pelo fato de eu ser uma transexual. Conclui que,nesse caso, a melhor ferramenta a ser adotada não seria a penal mas sim a educativa.Segue o %uD83E%uDDF5 pic.twitter.com/NrYxeYiroA
%u2014 Duda Salabert %uD83C%uDF33 (@DudaSalabert) October 28, 2021
Duda Salabert, que além de vereadora, é professora mostrou optar por uma ação conciliadora.“O que vai mudar o mundo não são novas leis, mas sim novas consciências. As leis são importantes, mas mais importantes do que elas é a construção de novas consciências voltadas para a justiça social, voltadas para o combate ao preconceito e a descriminação. Novas consciências, são construídas em âmbito escolar, em atitudes pedagógicas", afirmou Duda.
A vereadora afirmou que mais que punir as pessoas é melhor o processo educativo. "Diante da transfobia que eu sofri, o caminho mais adequado, por eu ser uma professora e entender a importância da educação na transformação das pessoas, foi, em vez de punir as funcionárias, nesse contexto de crise econômica, de pandemia, é fazer uma campanha educativa no shopping e na loja", completou.