A placa da Rua Marielle Franco foi retirada da exposição permanente do Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro. A placa fazia parte do acervo e ficava na sala Cidadania, que faz parte do Núcleo de Direitos Políticos.
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"A referida placa, resultado de doação feita ao museu por um de seus funcionários, esteve em exibição por cerca de um ano no módulo 'Cidadania' da exposição de longa duração do MHN."
O museu reconhece que a placa foi colocada na reserva técnica. "No final de 2019, devido à proposta de requalificação conceitual e expográfica do referido módulo, ainda em andamento, a placa foi retirada e encontra-se atualmente preservada na Reserva Técnica do MHN - que guarda mais de 22 mil itens de nosso acervo", conclui a nota.
A vereadora Marielle franco e o motorisga Anderson Gomes foram assainados em 14 de março de 2018. Dois suspeito de terem cometido os disparos foram presos, no entanto, até hoje não se sabe quem foi o mandate do crime e por quais motivações.
PLACA “RUA MARIELLE FRANCO”
A primeira placa “Rua Marielle Franco” foi colocada em homenagem a vereadora na Praça Cinelândia, onde está localizada a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro.
Em 2018, durante campanha eleitoral, Daniel Silveira, candidato a deputado federal pelo Rio de Janeiro pelo PSL, quebrou a placa em homenagem à vereadora. Posteriormente Daniel foi preso por incitação à violência, defesa da volta do AI-5 e participação em atos antidemocráticos.
Em resposta ao ato de Daniel, foi realizada uma campanha de financiamento coletivo para a produção de mil placas, idênticas à original, que foram distribuídas por todo o bairro Cinelândia. Hoje, mais de 30 mil placas estão espalhadas pelo Brasil e pelo mundo.
O assassinato de Marielle Franco ganhou visibilidade mundial. Em setembro de 2019 o Jardim Marielle Franco, em Paris, ao lado de uma das principais estações de trem da cidade. Também em 2019 a Câmara de Lisboa aprovou a renomeação de uma rua da cidade em homenagem a vereadora.
Em março desse ano foi inaugurada uma placa em frente à Câmara Municipal, no Centro do Rio, com os dizeres: "Mulher negra, favelada, LGBT e defensora dos direitos humanos. Brutalmente assassinada em 14 de março de 2018 por lutar por uma sociedade mais justa". A pergunta “Quem mandou matar Marielle?” segue sem resposta.