O comediante e comentarista esportivo Joe Rogan teve mais de 100 episódios de seu podcast, “The Joe Rogan Experience”, o mais ouvido do Spotify, retirados da plataforma no sábado (5/2). Ele veio a público pedir desculpas por falas preconceituosas e racistas usadas em seu programa. Além de comentários discriminatórios, o apresentador também é acusado de divulgar conteúdo de desinformação sobre a pandemia de COVID-19.
Leia Mais
Comunidade judaica reage à defesa de Monark pela criação de partido nazista'Ladrão': jovem negro tem foto compartilhada no Facebook com falsa acusaçãoProfessores LGBT são demitidos por ficarem noivos e alunos paralisam escolaO papel da educação no combate ao racismo na visão de especialistasConsulado dos EUA oferece curso de inglês para negros e indígenasLoja na Bahia causa indignação ao vender cerâmicas de negros escravizadosSergio Camargo acusa academia de ser racista contra as pessoas brancasNo domingo (6/2), o presidente executivo do Spotify, Daniel Ek, declarou que não pretende retirar o podcast “The Joe Rogan Experience” do ar ou banirá o dono do programa. "Embora eu condene veementemente o que Joe disse... quero deixar um ponto muito claro — não acredito que silenciar Joe seja a resposta", declarou Ek. Apesar disso, a empresa informou que pretende investir US$ 100 milhões em desenvolvimento e divulgação de conteúdos de grupos historicamente marginalizados.
US$ 100 milhões também é o valor que a plataforma Rumble Inc, similar ao YouTube, e muito popular entre os conservadores americanos, ofereceu à Joe Rogan para hospedar seu podcast pelos próximos quatro anos.
"Caro Joe, nós estamos com você, seus convidados e sua legião de fãs que querem conversas reais", disse o CEO do Rumble, Chris Pavlovski, em um e-mail divulgado na página da empresa no Twitter na segunda (7/2), "Que tal trazer todos os seus programas para o Rumble, tanto os antigos quanto os novos, sem censura, por US$ 100 milhões ao longo de quatro anos?", segue a mensagem.