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LinkedIn recua depois de receber críticas à política de vagas afirmativas

A plataforma volta a aceitar vagas afirmativas para grupos historicamente desfavorecidos em países onde esta prática é considerada legal


31/03/2022 10:59 - atualizado 31/03/2022 11:55

Tela de abertura do aplicativo LinkadIn
LinkedIn recua e passa a permitir anúncios de vagas afirmativas no Brasil (foto: GREG BAKER)


Depois da polêmica decisão de derrubar um anúncio de vaga destinada a negros e indígenas, o LinkedIn reconsiderou a posição a respeito de vagas afirmativas. A rede social declarou, em nota, que atualizaram a política global de anúncios de vagas para se adequar a realidades locais.

 

Na ocasião da retirada da vaga, divulgada pela Laut (Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo), o LinkedIn afirmou que proíbe a discriminação em anúncios com base em características individuais, como idade, sexo, deficiência, religião, etnia, raça e orientação sexual.

 

Com a atualização, o LinkedIn passa a afirmar que “no entanto, em uma jurisdição onde isso seja legalmente aceito, o LinkedIn pode permitir anúncios cuja linguagem expresse preferência por pessoas de grupos historicamente desfavorecidos em processos de contratação naquele local”.

 

A política de discriminação em anúncios de emprego do LinkedIn ainda afirma que os responsáveis pelas postagens devem consultar o conselho jurídico local e que as práticas permitidas pela legislação ainda podem ser proibidas em sua plataforma.

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