Depois da polêmica decisão de derrubar um anúncio de vaga destinada a negros e indígenas, o LinkedIn reconsiderou a posição a respeito de vagas afirmativas. A rede social declarou, em nota, que atualizaram a política global de anúncios de vagas para se adequar a realidades locais.
Na ocasião da retirada da vaga, divulgada pela Laut (Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo), o LinkedIn afirmou que proíbe a discriminação em anúncios com base em características individuais, como idade, sexo, deficiência, religião, etnia, raça e orientação sexual.
Com a atualização, o LinkedIn passa a afirmar que “no entanto, em uma jurisdição onde isso seja legalmente aceito, o LinkedIn pode permitir anúncios cuja linguagem expresse preferência por pessoas de grupos historicamente desfavorecidos em processos de contratação naquele local”.
A política de discriminação em anúncios de emprego do LinkedIn ainda afirma que os responsáveis pelas postagens devem consultar o conselho jurídico local e que as práticas permitidas pela legislação ainda podem ser proibidas em sua plataforma.