O recurso especial nas páginas iniciais do buscador Google, celebra nesta sexta-feira (3/6), Rosane Kaingang, uma das principais ativistas do Brasil. Ela foi a primeira mulher indígena a assumir uma coordenação geral na Funai, e enquanto viva lutou pelos direitos indígenas. Rosane morreu em 2016.
No mesmo 3 de junho, há 30 anos, acontecia no Rio de Janeiro a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, foi aí que Rosane Kaingang iniciou sua trajetória em favor dos direitos indígenas. Depois, ela se envolveu ainda mais nas discussões sobre a luta do povo, buscando investigar violações dos direitos contra os indígenas brasileiros e conquistar acesso à educação e serviços médicos para o grupo.
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A ativista entrou na Fundação Nacional do Índio (Funai) chegando a ocupar o cargo de coordenadora geral de Desenvolvimento Comunitário. Foi quando usou sua influência para criar subsídios que visavam apoiar e incentivar a organização política e projetos dessas mulheres.
Com etnia indígena oriunda principalmente do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Rosane lutou contra um câncer durante três anos, e morreu aos 54 anos, em Brasília, em 2016.