Jornal Estado de Minas

DIVERSIDADE

Parada do Orgulho LGBT+ recebe mais de 3 milhões de pessoas em São Paulo

A 26ª edição da Parada do Orgulho LGBT+ movimentou São Paulo neste domingo (19/6), após dois anos sem encontro presencial em razão da pandemia da COVID-19.

Os desfiles contaram com a presença de famosos, e o tema fortaleceu o compromisso e a luta da comunidade com a política. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) não compareceu.



Neste ano, a Parada LGBT+ voltou às ruas da Avenida Paulista. O desfile começou por volta das 12h, quando o público caminhou rumo à Praça Roosevelt, no Centro da capital.

O lema da celebração foi “Vote com orgulho - por uma política que representa”, reforçando o peso do exercício da democracia para a representatividade da causa.

Segundo os responsáveis pela 26ª Parada do Orgulho LGBT+, cerca de 3,5 milhões de pessoas marcaram presença nas ruas paulistanas neste domingo (19).

“Vamos lutar juntos por todas as pessoas e nos lembrar das nossas responsabilidades individuais e coletivas, como a eleição que vai decidir os nossos novos representantes políticos”, manifestou-se o perfil oficial da Parada nas redes sociais.

Dezenove trios elétricos receberam artistas como Pabllo Vittar, Ludmilla, Pepita, Liniker, Majur, Tiago Abravanel e Luisa Sonza. A festa também contou com carros alegóricos da Prefeitura de São Paulo, patrocinadores e convidados.



Além dos cantores, políticos como Guilherme Boulos, Isa Penna e Erica Malunguinho prestigiaram o evento.


Manifestações políticas


A Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo também registrou manifestações políticas. No início da caminhada, os participantes fizeram um minuto de silêncio pelas vítimas da pandemia do coronavírus e em prol da causa.

Durante o desfile, diversas bandeiras e símbolos em repúdio ao governo do presidente Jair Bolsonaro, foram apresentadas juntamente com os gritos pedindo “Fora, Bolsonaro!”.

A cantora Ludmilla pediu respeito às minorias durante a sua apresentação e afirmou, sem citar nomes, que “a luta (da comunidade LGBT) não está ganha”.