A Defensoria Pública de Minas Gerais afirmou, nesta segunda-feira (4/7), que vai acompanhar o caso da jovem que foi retirada do convívio familiar após participar de um processo de iniciação religiosa em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana.
A decisão da defensoria visa realizar uma ação de caráter preventivo contra potencial racismo religioso. Após 40 dias no abrigo, a menina de 13 anos retornou para a família, na última quarta-feira (29/6).
O MPMG diz que a decisão foi baseada em uma violação de integridade física, restrição de liberdade e omissão de busca por tratamento de saúde. A defesa afirmou que as acusações não procedem e que outras medidas poderiam ser tomadas antes da retirada da jovem da família.
A decisão da defensoria visa realizar uma ação de caráter preventivo contra potencial racismo religioso. Após 40 dias no abrigo, a menina de 13 anos retornou para a família, na última quarta-feira (29/6).
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No dia 20 de maio, a adolescente que participou de uma iniciação candomblecista foi levada para um abrigo quando o Conselho Tutelar acionou o Ministério Público de Minas Gerais. A jovem desmaiou algumas vezes após começar a usar turbante e apresentar pequenos cortes superfíciais na pele, o que fez com que a escola dissesse que "ela não precisava mostrar aquilo", segundo informado pela mãe da estudante, e fez com que a direção chamasse o Conselho.
O MPMG diz que a decisão foi baseada em uma violação de integridade física, restrição de liberdade e omissão de busca por tratamento de saúde. A defesa afirmou que as acusações não procedem e que outras medidas poderiam ser tomadas antes da retirada da jovem da família.