Jornal Estado de Minas

TERRORISMO EM BRASÍLIA

Internet aponta 'privilégio branco' em ação da polícia com bolsonaristas


Após a invasão de bolsonaristas ao Congresso Nacional, ao Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal, nesse domingo (8/1), diversos internautas utilizaram suas redes sociais para questionar a atitude da Polícia Militar e das Forças Armadas para conter os atos terroristas em Brasília.



Os comentários se voltam para a comparação entre a postura adotada para conter os terroristas, majoritariamente bancos, enquanto destruíam patrimônio público, e o modus operandi em outras manifestações composta por não brancos.

Houve comparação também à atitude da Polícia Militar ao entrar em comunidades e ao tratamento a pessoas negras, recorrentemente vítimas de “mal-entendidos”, como o caso do catador de recicláveis Dierson Gomes da Silva, morto na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, por ter um pedaço de madeira confundido com fuzil.

Manoel Soares publicou um vídeo no qual questiona como seria a reação da polícia se 90% das pessoas que estivessem entrando nos prédios depredados tivessem a pele escura. “Ninguém confundiu as madeiras dos invasores do Congresso, amarradas com cordas, com fuzil, né?”, questionou o apresentador.



Pedro Borges tuitou: “O privilégio branco te permite invadir prédios, públicos, espancar jornalistas, policiais, e sair ileso. Inacreditável o que aconteceu na Praça dos Três Poderes”.

Já a produtora cultural Dandara Pagu apontou que “privilégio branco é destruir o palácio e não acontecer nenhum caso de bala perdida”.



Confira outras reações:





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*Estagiária sob supervisão do subeditor Rafael Arruda