A posse das ministras Anielle Franco, da Igualdade Racial, e Sônia Guajajara, dos Povos Indígenas, foram adiadas pelo governo federal após os atos de vandalismo promovidos por bolsonaristas golpistas neste domingo (8/1). As cerimônias estavam previstas para ocorrer no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (9/1) e na terça (10/1).
Enquanto as solenidades de posse não acontecem, as novas ministras devem continuar a desenvolver seus trabalhos em Brasília. Em suas redes sociais, Anielle indicou que os atos antidemocráticos estão relacionados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e reforçou o repúdio às “práticas de terrorismo” em Brasília. “Todos aqueles que estão vandalizando e invadindo o Congresso, o STF (Supremo Tribunal Federal) e o Planalto, assim como seus financiadores, precisam ser responsabilizados com celebridade”.
Enquanto as solenidades de posse não acontecem, as novas ministras devem continuar a desenvolver seus trabalhos em Brasília. Em suas redes sociais, Anielle indicou que os atos antidemocráticos estão relacionados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e reforçou o repúdio às “práticas de terrorismo” em Brasília. “Todos aqueles que estão vandalizando e invadindo o Congresso, o STF (Supremo Tribunal Federal) e o Planalto, assim como seus financiadores, precisam ser responsabilizados com celebridade”.
São inadmissíveis práticas de terrorismo que estamos presenciando em Brasília. As forças de segurança precisam ser utilizadas para defender o Estado Democrático de Direitos.
%u2014 Anielle Franco (@aniellefranco) January 8, 2023
Sobre o cancelamento das solenidades, sua equipe também disse: “Devido aos acontecimentos de hoje em Brasília, por questões de segurança da Ministra, sua equipe e convidados, decidimos cancelar a posse da Ministra Anielle Franco que aconteceria amanhã no Palácio do Planalto. Lamentamos esse cancelamento e agradecemos a compreensão”.
Os prédios oficiais devem ficar interditados após os atos de vandalismo deste domingo, e equipes já trabalham para limpar os danos deixados pelos criminosos. Os cálculos sobre as perdas e a recuperação das áreas destruídas também influenciarão no tempo de interdição dos espaços destinados aos eventos.
Vestidos de verde e amarelo, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal neste domingo. Estima-se que 4 mil pessoas participaram da ação em Brasília. Até esta segunda-feira, cerca de 1.200 foram detidas no QG do Exército.
Inconformados com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os bolsonaristas ocuparam os Três Poderes para pedir um golpe militar. Foram quebrados objetos históricos, obras de artes, móveis e vidraças. Houve invasão a gabinetes e roubo de documentos e armas.
Invasão aos Três Poderes
Vestidos de verde e amarelo, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal neste domingo. Estima-se que 4 mil pessoas participaram da ação em Brasília. Até esta segunda-feira, cerca de 1.200 foram detidas no QG do Exército.
Inconformados com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os bolsonaristas ocuparam os Três Poderes para pedir um golpe militar. Foram quebrados objetos históricos, obras de artes, móveis e vidraças. Houve invasão a gabinetes e roubo de documentos e armas.
Após o ataque, o presidente Lula decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal até o dia 31 de janeiro. Horas depois, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidiu afastar Ibaneis Rocha (MDB) do governo do DF por 90 dias, além de ordenar que os hóteis façam listas com a identificação dos hóspedes que chegaram à capital a partir da última quinta-feira (5/1).
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*Estagiária sob supervisão do subeditor Rafael Arruda