A youtuber e influenciadora digital Mari Maria lançou em janeiro a Ginger Glow, nova coleção de sua linha de maquiagem que celebra a aceitação de corpos plurais e a importância do autocuidado. Com mais 43 milhões de seguidores em suas redes sociais, Mari Maria é referência no mercado de beleza e uma das poucas brasileiras a conquistar espaço na Sephora, rede mundia especializada em produtos de beleza.
“A Ginger Glow veio para mostrar que todos somos belos, que as nossas diferenças nos fazem únicos e que a maquiagem é uma aliada para ressaltar o que já temos de lindo”, afirma Mari Maria.
A linha de maquiagem tem como base o movimento “skin positive”, que trabalha a aceitação de marcas como manchas, espinhas, sardas como algo natural que faz parte de cada indivíduo. Dessa forma, a maquiagem não é usada para esconder, mas sim para celebrar e realçar o que cada um tem de mais bonito.
Com a iniciativa, Mari se consolida no mercado como uma porta-voz da democratização da maquiagem. A campanha apresenta mulheres com diferentes tons de pele, corpos e idades, assim como homens e uma mulher trans.
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“A ideia da “Ginger Glow” é mostrar para as pessoas que a maquiagem pode ser uma ferramenta de democratização da beleza e de um cosmético sem rótulos, cor ou gênero. A ideia é que as pessoas consigam captar o melhor de seus corpos por meio da maquiagem e possam celebrar de forma que a autoestima faça parte desse contato, pois cada um conhece suas inseguranças”, explica a youtuber.
Bullying e empoderamento
Mari Maria conta que sofreu com o bullying durante a infância devido às sardas e que usava a maquiagem da mãe para poder escondê-las. A maquiagem que antes escondia, hoje a faz amar suas sardas e se aceitar do jeito que é.
“Eu me escondia com muita maquiagem para ser “aceita” e não chamar tanta atenção. Com o passar dos anos, por usar muita maquiagem e me olhar bastante no espelho comecei a reparar mais em minhas características e vi que mesmo sem a maquiagem eu era linda e que o que importava mesmo é como eu me sentia”, conta a empresária.
A pergunta “‘A maquiagem é para esconder ou celebrar?”, veiculada na campanha, convida os consumidores a repensarem suas relações com a maquiagem e com a própria imagem.
“No começo eu utilizava justamente para tentar me esconder, mas essa mesma maquiagem, anos depois, que me fez enxergar que também podia ser eu mesma com essas características, e assim tive forças para me abrir e libertar o meu processo de autoaceitação”, explica Mari.
“No começo eu utilizava justamente para tentar me esconder, mas essa mesma maquiagem, anos depois, que me fez enxergar que também podia ser eu mesma com essas características, e assim tive forças para me abrir e libertar o meu processo de autoaceitação”, explica Mari.
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