Um levantamento feito pelo grupo Mulheres Diplomatas mostra que a situação de disparidade de gênero melhorou na gestão do ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira mas permanece muito aquém da média da carreira.
Embora representem 23% dos diplomatas, mulheres chefiam somente 19 embaixadas, ou 14,6% do total.
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Mas o acréscimo se deu relativamente em localidades melhores. Agora são duas em postos do tipo A, considerados os de maior relevância - Berna e Estocolmo, na Europa. Houve um aumento também nos postos tipo C, saindo de seis para nove embaixadoras.
A situação de disparidade se repete em outros cargos. Dos 217 postos no exterior, o que inclui consulados e vice-consulados, missões e escritórios, somente 30 são chefiados por mulheres, 13,8% do total.
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Mauro Vieira foi pressionado a corrigir a disparidade de gênero na categoria, porque quando comandou o Itamaraty no governo de Dilma Rousseff (PT), foi o chanceler que menos promoveu mulheres.
Um dos acenos feitos pelo ministro foi nomear a diplomata Maria Laura da Rocha secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores. É a primeira mulher na história a ocupar o cargo - o segundo mais importante da hierarquia da diplomacia brasileira.
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