O Ministério Público Federal (MPF) iniciará uma investigação sobre um aplicativo de conteúdo racista que estava disponível na loja do Google Play. A ação ocorre após a solicitação da Defensoria Pública do Rio de Janeiro. O órgão também solicitou que a Polícia Federal atue no caso, identificando os responsáveis pela criação e distribuição do aplicativo.
O aplicativo em questão permitia aos usuários negociar e comercializar pessoas escravizadas, além de obter lucros com seu trabalho forçado. Na imagem promocional, homens negros eram mostrados trabalhando sob a supervisão de um homem branco.
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Em comunicado oficial, o Google afirmou que não permite a presença de aplicativos que promovam ódio contra indivíduos ou grupos com base em sua raça ou origem étnica em sua plataforma.