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Estado de Minas NOVIDADES

Museu do Índio reabrirá com novo nome e nova exposição

A nova exposição contará com peças que estão na França desde 2004; reabertura está prevista para o segundo semestre


16/06/2023 15:46 - atualizado 19/06/2023 13:17
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Museu do Índio
O casarão foi a segunda sede do museu, abrigando-o desde 1978 (foto: Fabio Rossi/Divulgação)
O Museu do Índio se alinhará à mudança de nome da Fundação Nacional do Índio — atual Fundação Nacional dos Povos Indígenas — e se chamará Museu dos Povos Indígenas. Além da mudança, o museu contará com uma nova exposição, que contará com um acervo de 604 peças que serão repatriadas da França. Segundo a Funai, a abertura deve acontecer no segundo semestre deste ano.

O museu foi o primeiro do mundo criado com o intuito de combater o preconceito, de acordo com Darcy Ribeiro, o ilustre antropólogo que fundou o órgão em 1953.
O museu, que está fechado para visitação desde 2016, comemorou em abril os seus 70 anos. A ideia é que a agenda comemorativa se estenda até abril de 2024, com exposições especiais e, eventualmente, a reabertura. 

Localizado num casarão datado de 1880 no Bairro Botafogo, no Rio de Janeiro, o museu está fechado para visitação desde 2016, entretanto, exposições continuam acontecendo de maneira virtual, por meio da plataforma Google Arts & Culture. Antes da reabertura, o prédio deverá passar pela sua primeira restauração.
Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), portanto, a obra passará por diversas análises dos órgãos de proteção. A intervenção, que incluirá todo o conjunto arquitetônico que abriga o acervo da instituição, foi orçada em R$ 3,5 milhões.

Devolução do acervo emprestado

A nova exposição terá 604 peças que retornarão ao Brasil. Em 2004, os artigos foram emprestados ao Musée D'Histoire Naturelle, Industriel, Commércial et D'Ethnographie de Lille, na França. Entretanto, segundo o contrato, os artefatos deveriam ter sido devolvidos em 2009. Desde então, a Funai, o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério Público buscavam recuperar a coleção, que deverá chegar no Brasil nos próximos meses.


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