(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas BAHIA

Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, visita Bahia para avaliar conflitos fundiários

Guajajara vai ao encontro de comunidades indígenas em Porto Seguro, foco de violência e disputas de terra em 2022


20/06/2023 14:01
1156

Sonia Guajajara
(foto: Reprodução/Redes sociais)
Sonia Guajajara, a ministra responsável pelos assuntos indígenas, fez uma aparição em Porto Seguro, localizado no sul da Bahia, nesta segunda-feira (19). Ao aterrissar no aeroporto da cidade, foi calorosamente recebida por membros da comunidade indígena local, juntamente com caciques e o coordenador regional da Funai, todos celebrando sua chegada com cânticos e preces tradicionais dos Pataxós.

 

 

A ministra Guajajara viajou com uma delegação composta por Ceiça Pitaguary, Secretária de Gestão Ambiental e Territorial Indígena; Marcos Kaingang, Diretor de Mediação e Conciliação de Conflitos Fundiários Indígenas e Joênia Wapichana, Presidenta da Funai. A visita tem como objetivo participar do Marco de Resistência do Povo Pataxó e avaliar pessoalmente as zonas de tensão na área. A Bahia foi identificada como o segundo estado com maior número de violências contra povos tradicionais em 2022.

 

 

 

Durante sua estadia, que terminará na terça-feira (20), Guajajara tem planos de visitar as aldeias indígenas de Barra Velha e Cumuruxatibá, locais que têm sofrido com episódios de violência ligados a disputas territoriais.

 

 

No início deste ano, um gabinete de crise foi estabelecido para monitorar a situação de conflitos territoriais no extremo sul da Bahia, após a morte de dois membros da tribo Pataxó. Essas mortes ocorreram enquanto os indivíduos, de 17 e 25 anos, se deslocavam do povoado de Montinho para uma fazenda ocupada por seu grupo.

 

 

 

O gabinete tinha representantes de várias instituições, incluindo o Ministério dos Povos Indígenas, a Funai, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a DPU, o MPF, o CNDH e a APIB. Apesar de originalmente planejado para durar 60 dias, o prazo foi estendido em 45 dias adicionais. Agora, a visita de Guajajara tem como objetivo avaliar a situação atual da região junto às comunidades indígenas.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)