O Núcleo Jurídico de Diversidade Sexual e de Gênero (Diverso) da UFMG e a Prefeitura de Belo Horizonte lançaram dados inéditos acerca de pessoas idosas LGBT+ que residem na capital mineira.
A pesquisa teve oito eixos temáticos, sendo eles: subjetividades e envelhecimento; sexualidade e identidade de gênero; violências e discriminações; cuidados e instituições de longa permanência (ILPIs); saúde; cultura, lazer e ativismo político; acesso à renda e empregabilidade; e serviços públicos. Foram entrevistadas 114 pessoas.
Homens cis gays, brancos, solteiros, que vivem sozinhos e que estão na faixa etária de 60 a 64 anos são o público respondente predominante. Dos entrevistados, cerca de 48% declararam viver sozinhos(as), os demais vivem com o(a) cônjuge, companheiro(a) ou namorado/a (30%), com outros familiares (15%), com filhos/as (4%), em espaço dividido (2%) ou em instituição de acolhimento (1%).
A pesquisa também mostrou que a maioria dos idosos LGBT de Belo Horizonte que responderam ao questionário online tem renda individual mensal entre R$ 3.400,00 e R$ 11.000,00.
Mais de 25% dos respondentes já sofreram discriminação/violência por ser pessoa idosa; 45% alegaram ter sofrido algum tipo de violência por conta da sexualidade ou identidade de gênero na velhice.
* Estagiária sob supervisão da editora Ellen Cristie