
Cerca de 27 famílias receberam cartas de advertência, avisando-as que seus nomes seriam removidos da certidão de nascimento de seus filhos. A partir da determinação de Meloni, que se autointitula como uma ‘mãe cristã’, casais do mesmo sexo que não possuem ligação biológica com a criança perderão o direito legal à parentalidade.
Michela Leidi e sua esposa, Viola, foram algumas das primeiras a receber a carta:
“Será como se eu não existisse [...] Eu suspeito que o governo teme que uma família diferente, como a nossa, possa ser feliz. Talvez mais feliz que uma família tida como tradicional”, disse Michela ao portal LGBTQ+ Nation.
Em setembro de 2022, em uma entrevista concedida ao 'Washington Post', a primeira-ministra italiana disse que “adoção heteronormativa é o melhor para uma criança”.
Meloni diz não ser homofóbica ao mesmo tempo que discursa a favor do desmonte dos direitos LGBTQ+: “Sim às famílias ‘naturais’, não ao lobby LGBT+. Sim à identidade sexual, não à identidade de gênero”.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Fábio Corrêa