De acordo com o estudo, seis em cada 10 educadores defendem que o ambiente escolar seja um lugar favorável para trabalhar e desenvolver essas questões. Já entre os profissionais que fazem parte da comunidade LGBTQIA+, o número subiu para 80%.
Além disso, metade dos educadores entrevistados relataram ter presenciado casos de LGBTfobia no ambiente escolar. Segundo os entrevistados, nove em cada 10 agressões verbais são cometidas por alunos.
Mesmo em um país onde a violência contra a população LGBTQIA+ tem índices altíssimos, o tema continua pouco trabalhado, apenas 20% alegaram que a escola incentiva o uso de materiais pedagógicos de discussão sobre diversidade sexual e de gênero.
Conforme o dossiê realizado pelo Observatório de Mortes e Violências de Pessoas LGBTIA+ no Brasil, um LGBTQIA+ foi assassinado a cada 32 horas em 2022.
* Estagiária sob supervisão da editora Ellen Cristie.