Domingo (21) à noite, o rapper belo-horizontino Djonga vai encerrar a Virada, na Praça da Estação. Promete surpresas, dizendo que sua presença simboliza a importância do rap, do funk, da música negra e da periferia para a cultura brasileira. “A música negra merece estar em qualquer palco”, avisa.
Djonga participou de outras edições de evento – ao lado de Elza Soares, do grupo Filhos de Sandra, do coletivo DV Tribo e da banda TremBemDitos –, mas o domingo será especial. Afinal de contas, a praça pode receber todo mundo que ficou de fora de seu show no KM de Vantagens Hall, para 5 mil pessoas, em 21 de abril, no lançamento do disco Ladrão. Os ingressos, que custavam R$ 10, acabaram em três horas.
O repertório da Virada terá as faixas de Ladrão, estouradas na internet, e hits como Olho de tigre (aquela do bordão “Fogo nos racista”), Esquimó e Junho de 94, além da romântica Leal, dedicada à mulher dele, Malu Tamietti, grávida de cinco meses. Djonga já tem Jorge, de 3 anos. Agora será pai de uma menina.
Djonga desconversa sobre as surpresas de domingo. Promete “energia para deixar as pessoas felizes”, pois isso faz com que elas se aproximem de si mesmas. “Não importa se são 1 mil, 50 mil ou 100 mil na plateia. A energia é a mesma”, diz. “Vamos botar pra quebrar.”
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