Para calcular o IPTU, a Prefeitura de BH aplica, atualmente, uma alíquota sobre o valor venal do imóvel. Para fazer a avaliação, a metodologia atual considera os valores do terreno e da construção. Quanto maior o padrão da área edificada, maior é o preço do metro quadrado referência.
A partir de 2010, o cálculo será feito de forma diferente. Considera-se não só o que há "da calçada para dentro". Fora o valor do terreno e da construção, entra na conta o peso que a localização tem no valor do imóvel.
As tabelas que fixam o valor do metro quadrado serão regionalizadas. Além disso, há a separação entre imóveis condominiais, cujo exemplo mais clássico são os apartamentos, e não condominiais (casas ou lojas independentes, por exemplo).
Quem mora em bairros de classe alta, com maior acesso a serviços, comércio, segurança e transporte, entre outras vantagens, tende a pagar mais. O IPTU de uma casa no Santo Agostinho, na Região Centro-Sul, pode ser mais alto do que o de uma no Barreiro, mesmo que o imóvel da área menos privilegiada seja maior e com acabamento mais refinado.
Os apartamentos, por exemplo, serão classificados em cinco grupos distintos, de acordo com a localização (AP1, AP2, AP3, AP4 e AP5). Cada grupo será subdividido em cinco (P1, P2, P3, P4 e P5), que definem os padrões construtivos.
Assim, um imóvel classificado como AP1-P1 terá o IPTU mais baixo e um enquadrado como AP5 P5 terá o mais caro.