O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apresentou um orçamento de US$ 3,73 trilhões para o ano fiscal de 2012, que começa em outubro, que buscará equilibrar duas agendas conflitantes: fazer dramáticos cortes nos gastos federais e investir em programas para melhorar a competitividade do país.
Segundo Obama, o orçamento coloca o país no caminho para um déficit menor. "Meu orçamento prevê investimentos que podem ajudar a América a vencer essa competição e transformar nossa economia, e faz isso com total conhecimento da situação fiscal muito difícil que enfrentamos", disse Obama, durante a apresentação do plano.
Quando se tornou presidente, Obama prometeu que cortaria o déficit dos EUA pela metade até o fim de seu primeiro mandato. "O orçamento que estou propondo hoje atende essa promessa", disse o presidente. Segundo Obama, o governo precisa assumir responsabilidade por seus gastos e precisa "viver dentro dos meios possíveis". Ele alertou, porém, que o país não pode dar-se ao luxo de fazer cortes em energia renovável, infraestrutura e educação.
Se for aprovado pelo Congresso norte-americano, o plano orçamentário de Obama vai elevar os fundos para o Departamento de Educação a US$ 77 bilhões, em comparação com os US$ 64 bilhões que recebeu no ano fiscal de 2010. O dinheiro será usado para ampliar a concorrência no setor de educação e aumentar o número de professores de ciência, engenharia e matemática nas escolas.