O Brasil e a China se opõem a incluir a taxa de câmbio efetiva real na lista de indicadores a ser usada pelo Grupo dos 20 (G-20) para avaliar se suas políticas econômicas estão contribuindo para desequilíbrios globais, disse um dirigente de um banco central que participa do encontro em Paris. A China também se opõe à adoção das reservas internacionais e do balanço em conta corrente entre os indicadores econômicos que comporiam um sistema de alerta sobre distorções perigosas para a economia global. Três fontes disseram que o acordo a respeito poderá ser adiado até o próximo encontro de líderes das finanças globais. Os ministros das Finanças e seus vices do G-20 estão discutindo a lista de indicadores desde sexta-feira. "Não podemos ficar aqui para sempre", afirmou um representante de um banco central, após admitir que a discussão poderá ser retomada em abril em Washington, onde ocorrerá o encontro do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial.