Taxa de desemprego na Região Metropolitana de BH vai a 7,7% em janeiro

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte aumentou de 7,1% em dezembro de 2010 para 7,7% em janeiro deste ano, abaixo da média nacional no mesmo período, que foi de 10,4%. Foram registradas reduções na indústria (14 mil ocupados), no setor de serviços (9 mil ocupados) e na construção civil (5 mil ocupados). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O levantamento foi feito em parceria com a Fundação Seade, Fundação João Pinheiro e com a Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (SETE).

No mesmo período, houve aumento de 5 mil assalariados no emprego público, redução de 5 mil postos de trabalho no setor privado e diminuição de 12 mil trabalhadores autônomos. Já nos últimos 12 meses, a redução de desempregados foi de 57 mil pessoas. Em dezembro de 2010, o salário médio dos trabalhadores foi calculado em R$1.335, o que representa uma redução de 2,1% em relação a novembro do ano passado.

Na comparação entre janeiro de 2010 e 2011, os setores mais afetados pela retração dos postos de trabalho em nível ocupacional foram serviços (80 mil, ou 6,1%). Por outro lado, as áreas que registraram aumento foram o comércio (24 mil, ou 7,3%) e a construção civil (5 mil, ou 2,8%).

A pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) na Região Metropolitana de Belo Horizonte  foi realizada nos 26 municípios que compõem a área: Belo Horizonte, Betim, Brumadinho, Caeté, Confins, Contagem, Esmeraldas, Florestal, Ibirité, Igarapé, Juatuba, Lagoa Santa, Mário Campos, Mateus Leme, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Rio Manso, Sabará, Santa Luzia, São Joaquim de Bicas, São José da Lapa, Sarzedo e Vespasiano. Foram ouvidos moradores de 10 anos de idade ou mais, em aproximadamente 2.528 domicílios sorteados por meio de amostragem probabilística.