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Estado de Minas

Abastecer o carro em Belo Horizonte está cada dia mais caro, revela Procon


postado em 24/02/2011 12:43

Abastecer o carro em Belo Horizonte está cada dia mais caro. Segundo nova pesquisa realizada pelo Procon Assembleia em 98 estabelecimentos da capital, entre os dias 21 e 24 de fevereiro, houve aumento no preço médio da gasolina, do álcool e do diesel em todos as regiões. O gás natural veicular (GNV) foi o único a apresentar queda no preço.

Na comparação com janeiro deste ano, o etanol apresentou a maior variação no preço, com aumento de 3,98% em fevereiro. Já o valor do litro da gasolina cresceu 1,67% na mesma relação. De acordo com analistas do Procon, abastecer com gasolina em BH é mais vantajoso para o consumidor que o uso do etanol.

Já a gasolina aditivada apresentou crescimento de 1,25% no preço do litro entre janeiro e fevereiro. O único produto a apresentar queda do valor foi o gás natural veicular (GNV), que recuou 0,17% no período.

Segundo a coordenadora de pesquisas do Procon, Margarete Maria Cintra, a alta dos preços só é explicada pelo aumento da demanda dos produtos, principalmente o etanol, pelo motoristas da capital. “A procura pelo GNV apresentou forte queda, principalmente pela classe dos taxistas de Belo Horizonte, que atualmente optam pelo álcool. Mesmo o preço do etanol sendo menos vantajoso que a gasolina, ele é um produto mais limpo, e a demanda por ele só cresce”, afirmou.

Variação

A maior diferença entre os preços encontrados nos principais postos de combustível de Belo Horizonte foi da gasolina aditivada, segundo levantamento do Procon, que variou 26,41%, com preços entre R$ 3,19 e R$ 2,59. Já a gasolina comum registrou diferença no preço de 15,42%, com menor valor de R$ 2,42 e maior de R$2,79. O preço do litro do etanol registrou variação entre R$ 1,84 e R$ 2,14, diferença de 16,54%.

Etanol

A maior alta do preço médio do etanol em Belo Horizonte foi registrada na Região Nordeste, com crescimento de 5,03% entre janeiro e fevereiro. Já na Região Centro-Sul o aumento foi de 3,60% no período. De acordo com a coordenadora, a variação é atípica se comparado com os outros meses, já que se espera que a alta seja concentrada nas regiões com maior valor aquisitivo. “Essa dado revela que a demanda pelo etanol não para de crescer, o que força o aumento dos preços”, conclui.

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