A presidente Dilma Rousseff indicou nessa quinta-feira o advogado Fernando de Magalhães Furlan para presidir o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) até 18 de janeiro de 2012. A indicação terá de passar pelo Senado, onde o governo tem maioria, mas há, nos bastidores do Palácio do Planalto, quem aponte desconforto com o fato de o cargo vir a ser ocupado por Furlan.
Presidente interino do Cade, ele é primo do ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Luiz Fernando Furlan, hoje no Conselho de Administração da Sadia - atual BR Foods. A fusão da Sadia com a Perdigão será julgada pelo Cade ainda neste ano. Embora tenha aprovado o negócio em junho, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (SAE) do Ministério da Fazenda apresentou várias ressalvas à fusão, como o licenciamento de uma das marcas - Sadia ou Perdigão - para uma terceira companhia.
Ex-coordenador de Relações Institucionais da Sadia, Fernando Furlan já se declarou “impedido” para participar do julgamento, considerado uma das principais pautas deste ano do Cade. Mesmo assim, sua indicação demorou a ser publicada no Diário Oficial, porque havia uma consulta jurídica em curso na Advocacia-Geral da União (AGU).
Além do custo político por nomear para o comando da instituição antitruste um ex-executivo da Sadia, o Planalto tinha dúvidas sobre a duração do mandato de Furlan. A conclusão foi a de que, como ele já é conselheiro há três anos, seu mandato não poderá ultrapassar janeiro de 2012. Não fosse esse detalhe, Furlan deveria ficar à frente do Cade por dois anos. Em outro despacho no Diário Oficial, Dilma também indicou Alessandro Octaviani para o cargo de conselheiro.
Presidente interino do Cade, ele é primo do ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Luiz Fernando Furlan, hoje no Conselho de Administração da Sadia - atual BR Foods. A fusão da Sadia com a Perdigão será julgada pelo Cade ainda neste ano. Embora tenha aprovado o negócio em junho, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (SAE) do Ministério da Fazenda apresentou várias ressalvas à fusão, como o licenciamento de uma das marcas - Sadia ou Perdigão - para uma terceira companhia.
Ex-coordenador de Relações Institucionais da Sadia, Fernando Furlan já se declarou “impedido” para participar do julgamento, considerado uma das principais pautas deste ano do Cade. Mesmo assim, sua indicação demorou a ser publicada no Diário Oficial, porque havia uma consulta jurídica em curso na Advocacia-Geral da União (AGU).
Além do custo político por nomear para o comando da instituição antitruste um ex-executivo da Sadia, o Planalto tinha dúvidas sobre a duração do mandato de Furlan. A conclusão foi a de que, como ele já é conselheiro há três anos, seu mandato não poderá ultrapassar janeiro de 2012. Não fosse esse detalhe, Furlan deveria ficar à frente do Cade por dois anos. Em outro despacho no Diário Oficial, Dilma também indicou Alessandro Octaviani para o cargo de conselheiro.