A Bolsa de Tóquio encerrou a sessão de segunda-feira, a primeira após o terremoto de sexta-feira no Japão, com baixa expressiva de 6,18%, em consequência do temor dos investidores ante as consequências da catástrofe com repercussões internacionais.
O Banco Central do Japão (BoJ) decidiu aumentar em cinco trilhões de ienes (61,3 bilhões de dólares) as compras de ativos, ao mesmo tempo que manteve a taxa básica de juros entre 0,0% e 0,1%, para facilitar o financiamento e estabilizar os mercados depois do terremoto.
Além do trauma nacional, do balanço de vítimas que aumenta a cada dia e dos graves danos materiais, os operadores temem uma importante diminuição da atividade econômica. As graves falhas nas centrais nucleares da região afetada fazem aumentar os temores pelas repercussões deste desastre sobre o conjunto das empresas e a economia japonesa.
A ação da companhia de energia elétrica Tokyo Electric Power (Tepco), que opera as centrais nucleares em dificuldade, perdeu 23,57%. O governo japonês considera que a catástrofe terá o impacto considerável sobre a economia nacional. As áreas afetadas precisarão de fundos colossais para a reconstrução.