A Venezuela assinou vários acordos no valor total de US$ 4 bilhões com o Citic Group e o Industrial & Commercial Bank of China para o desenvolvimento de projetos no setor de petróleo, mineração, finanças e construção no país sul-americano. A delegação chinesa chefiada pelo presidente do Citic Group, Tian Guoli, reuniu-se em Caracas com o presidente venezuelano, Hugo Chávez, e seu gabinete.
"Nós assinamos a certidão de nascimento do que será um gigante, uma joint venture (associação) entre Petróleos de Venezuela (PDVSA) e Citic Group", afirmou Chávez sobre um dos novos acordos assinados. Ele disse ainda que os fundos, voltados principalmente para a grave carência habitacional na Venezuela, foram apenas uma primeira fração dos memorandos de entendimento.
Para dar suporte à expansão dos programas sociais da Venezuela, Chávez se voltou para a China, faminta por recursos naturais, para obter assistência em tudo, de financiamento a habitação e máquinas. No ano passado, a Venezuela recebeu uma linha de crédito de US$ 20 bilhões do China Development Bank para o setor de habitação, que é parcialmente pago por embarques de petróleo ao gigante asiático.
Na terça-feira, Chávez assegurou que a China poderá contar com a Venezuela para suas necessidades energéticas. Ele disse que espera aumentar em três anos os embarques de petróleo para a China de 400 mil barris por dia para um milhão de barris diários. A Venezuela, um dos maiores produtores de petróleo do mundo, pode ter dificuldade para cumprir a meta, tendo sido assolada nos últimos anos pelo recuo da produção e pelo aumento da dívida.
A produção venezuelana de petróleo em 2010 totalizou 2,78 milhões de barris por dia, de acordo o Ministério de Petróleo, abaixo dos cerca de 3 milhões de barris por dia que as autoridades haviam anunciado durante grande parte do ano. Antes do fechamento dos mais recentes acordos, o Citic Group já havia acertado com o governo venezuelano a construção de 40 mil unidades habitacionais nos próximos dois anos no país, que enfrenta uma escassez de moradias.
No mês passado, o estatal Industrial & Commercial Bank of China anunciou que continuará a centrar foco na exploração de mercados emergentes na Ásia, na América Latina e na África, onde as taxas de crescimento são altas, de acordo com o jornal Financial News do banco central chinês. "Nós temos de estudar a China", declarou Chávez.
Negociações
Nos últimos dias, o presidente venezuelano citou várias negociações em curso entre a Venezuela e a China, incluindo um acordo para construir uma nova fábrica de máquinas agrícolas no país sul-americano.
Falando durante seu programa semanal de televisão "Olá, Presidente", Chávez disse que a Venezuela vai começar a importar máquinas, desde que a China forneça crédito para a compra de bens. Mas acrescentou: "Pedi a eles para construir uma fábrica de máquinas aqui e eles estão dispostos".
No início deste ano, o governo da Venezuela anunciou uma ambiciosa proposta para a habitação e iniciativas agrícolas, que incluem planos para a construção de 2 milhões de novas moradias para a população pobre do país até 2017. Ontem, Chávez declarou que o Citic Group iria desempenhar um papel fundamental na implementação do objetivo.
"Nós assinamos a certidão de nascimento do que será um gigante, uma joint venture (associação) entre Petróleos de Venezuela (PDVSA) e Citic Group", afirmou Chávez sobre um dos novos acordos assinados. Ele disse ainda que os fundos, voltados principalmente para a grave carência habitacional na Venezuela, foram apenas uma primeira fração dos memorandos de entendimento.
Para dar suporte à expansão dos programas sociais da Venezuela, Chávez se voltou para a China, faminta por recursos naturais, para obter assistência em tudo, de financiamento a habitação e máquinas. No ano passado, a Venezuela recebeu uma linha de crédito de US$ 20 bilhões do China Development Bank para o setor de habitação, que é parcialmente pago por embarques de petróleo ao gigante asiático.
Na terça-feira, Chávez assegurou que a China poderá contar com a Venezuela para suas necessidades energéticas. Ele disse que espera aumentar em três anos os embarques de petróleo para a China de 400 mil barris por dia para um milhão de barris diários. A Venezuela, um dos maiores produtores de petróleo do mundo, pode ter dificuldade para cumprir a meta, tendo sido assolada nos últimos anos pelo recuo da produção e pelo aumento da dívida.
A produção venezuelana de petróleo em 2010 totalizou 2,78 milhões de barris por dia, de acordo o Ministério de Petróleo, abaixo dos cerca de 3 milhões de barris por dia que as autoridades haviam anunciado durante grande parte do ano. Antes do fechamento dos mais recentes acordos, o Citic Group já havia acertado com o governo venezuelano a construção de 40 mil unidades habitacionais nos próximos dois anos no país, que enfrenta uma escassez de moradias.
No mês passado, o estatal Industrial & Commercial Bank of China anunciou que continuará a centrar foco na exploração de mercados emergentes na Ásia, na América Latina e na África, onde as taxas de crescimento são altas, de acordo com o jornal Financial News do banco central chinês. "Nós temos de estudar a China", declarou Chávez.
Negociações
Nos últimos dias, o presidente venezuelano citou várias negociações em curso entre a Venezuela e a China, incluindo um acordo para construir uma nova fábrica de máquinas agrícolas no país sul-americano.
Falando durante seu programa semanal de televisão "Olá, Presidente", Chávez disse que a Venezuela vai começar a importar máquinas, desde que a China forneça crédito para a compra de bens. Mas acrescentou: "Pedi a eles para construir uma fábrica de máquinas aqui e eles estão dispostos".
No início deste ano, o governo da Venezuela anunciou uma ambiciosa proposta para a habitação e iniciativas agrícolas, que incluem planos para a construção de 2 milhões de novas moradias para a população pobre do país até 2017. Ontem, Chávez declarou que o Citic Group iria desempenhar um papel fundamental na implementação do objetivo.