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Estado de Minas

Obama: crescimento da América Latina é oportunidade para os EUA


postado em 18/03/2011 14:33

(foto: Divulgação / Embaixada dos EUA)
(foto: Divulgação / Embaixada dos EUA)
O presidente americano, Barack Obama, que desembarca no Brasil no sábado, afirmou nesta sexta-feira que o "crescimento impressionante" da América Latina representa uma oportunidade para abrir mercados e impulsionar a criação de empregos nos Estados Unidos, que ainda se recuperam de uma grave crise econômica.

"O crescimento impressionante que vimos nos últimos anos na América Latina é bom para as pessoas deste continente, e é bom para nós", disse Obama, em um editorial publicado nesta sexta-feira pelo jornal USA Today.

"Enquanto estes mercados crescem, cresce também sua demanda por bens e serviços - bens e serviços que eu, como presidente, quero assegurar que sejam produzidos nos Estados Unidos", disse Obama, que em sua viagem pela América Latina passará também por Chile e El Salvador.

A "mais alta prioridade" dos Estados Unidos é criar empregos, em meio a um alto desemprego e uma recuperação econômica muito lenta - "uma das razões" da viagem do presidente à América Latina.

"Nossas exportações para a região estão crescendo mais rápido que as exportações para o resto do mundo, e logo sustentarão mais de dois milhões de postos de trabalho nos Estados Unidos", destacou Obama.

O presidente americano também aponta as vantagens dos três países que visitará: o Brasil, que possui uma "classe média crescente" e uma renda per capita que aumenta 7% anualmente; o Chile, cujo crescimento econômico em 2011 deve superar os 5% do ano passado; e El Salvador, que apresenta "grande potencial de crescimento futuro".

Durante sua passagem por Brasília, Obama trabalhará "com a nova presidente Dilma Rousseff para reforçar esta relação entre as duas maiores democracias e economias do continente".

Washington está particularmente interessado no Brasil por causa de seus recursos energéticos, tanto tradicionais quanto "verdes", e nas oportunidades de investimento trazidas pela organização da Copa do Mundo, em 2014, e dos Jogos Olímpicos, em 2016.


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