A Bolsa do Cairo, que permaneceu fechada por dois meses em consequência da rebelião popular que derrubou o presidente egípcio Hosni Mubarak em 11 de fevereiro, perdia 10% nesta quarta-feira um minuto após a reabertura.
Apesar do otimismo manifestado nos últimos dias pelas autoridades egípcias, o novo presidente da Bolsa, Mohamed Abdel Salam, foi obrigado a suspender as operações durante meia hora para limitar as perdas.
A Bolsa fechou em 27 de janeiro, em plena rebelião contra Mubarak, depois de perdas de 12 bilhões de dólares em dois dias. A reabertura foi adiada várias vezes. A Bolsa do Cairo tinha que retomar as operações até 28 de março para evitar a saída dos índices internacionais.