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Estado de Minas

Wall Street fecha em alta apesar de indicador imobiliário negativo


postado em 23/03/2011 18:46

A Bolsa de Nova York fechou em alta nesta quarta-feira, apesar de um indicador imobiliário negativo, dos temores de uma crise política e orçamentária em Portugal e de um novo aumento dos preços do petróleo: o Dow Jones ganhou 0,56% e o Nasdaq registrou alta de 0,54%.

O Dow Jones Industrial Average subiu 67,39 pontos, a 12.086,02, e o Nasdaq foi a 2.698,30 pontos. O índice ampliado Standard & Poor's 500 teve alta de 0,29% (3,77 pontos), a 1.297,54.

"É difícil dizer por que o mercado se mostrou tão resistente", reconheceu Lindsey Piegza, da FTN Financial. O dia começou mal, com a divulgação de um indicador imobiliário ruim.

As vendas de moradias individuais novas nos Estados Unidos continuaram caindo em fevereiro (-16,9%) em relação ao mês anterior, em seu nível mais baixo em quase meio século.

O indicador "será catastrófico a menos que se admita que o problema atual do (setor) imobiliário nos Estados Unidos não é a construção de moradias novas, e sim a venda das já disponíveis", disse Gregori Volokhin, da Meeschaert Capital Markets.

As notícias internacionais continuam pesando sobre os mercados. As atenções estavam voltadas para os problemas da dívida de Portugal, onde o Parlamento rejeitou as novas medidas de austeridade, ameaçando precipitar um pedido de ajuda internacional.

Os investidores também acompanham a situação na Líbia, cenário há cinco dias de ataques da coalizão internacional. A manutenção dos combates aumentou o preço do cru em alguns centavos em Nova York.

"Especula-se muito sobre o que vai acontecer com os preços do petróleo", mas o mercado decidiu ignorar a ameaça de um petróleo caro, considerou Lindsey Piegza.

A recuperação do mercado durante o dia foi liderada principalmente pela indústria de bens de consumo secundários e de tecnologia. O mercado obrigatório teve queda. O rendimento do bônus do Tesouro para 10 anos subiu a 3,348% contra 3,332% na noite de terça-feira e o dos títulos para 30 anos, a 4,448% contra 4,441%.


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