A Vale divulgou nesta sexta-feira um curto comunicado com declaração do diretor-presidente da empresa, Roger Agnelli, a respeito das notícias veiculadas na grande imprensa sobre sua saída do comando da companhia. Em seu informe, Agnelli comentou que a escolha sobre o diretor-presidente da Vale compete aos acionistas controladores da empresa e que não tem nenhum envolvimento sobre os aspectos políticos da decisão.
"A decisão sobre a escolha do diretor-presidente da Vale compete exclusivamente aos acionistas controladores da empresa. O que tenho feito nos últimos dias é o mesmo que fiz ao longo de toda a minha carreira: trabalhar. Não tenho envolvimento com qualquer questão política relativa a este assunto", disse Agnelli, na nota.
Especulação
Desde o início da semana que existe uma especulação sobre a saída de Agenlli do cargo de presidente do órgão. Os efeitos colaterais da investida do governo para trocar o presidente da Vale, podem ir muito além da desvalorização das ações da companhia já observada neste ano. Empresários, executivos do setor e analistas de investimentos alertam que a ingerência estatal sobre a Vale pode comprometer a capacidade de competição da segunda maior mineradora do mundo e afetar até mesmo a percepção do Brasil no exterior.
Desempenhos
O desempenho da Vale nos últimos anos, sob o comando de Roger Agnelli, permitiu que a companhia saísse, antes da privatização, da décima posição no ranking mundial das maiores mineradoras para o segundo lugar. De 2001 a 2010, a empresa criou R$ 194 bilhões em valor para os seus acionistas e distribuiu no período R$ 17,4 bilhões em dividendos.
Um empresário do setor que também é acionista da Vale sai em defesa da gestão de Agnelli. Para ele, a percepção é de um executivo com visão arrojada, que bateu na mesa dos clientes chineses e conseguiu preços de US$ 160 por tonelada de minério de ferro, quando a matéria-prima havia chegado a ser vendida a troco (a até US$ 16) às vésperas da privatização.
"A decisão sobre a escolha do diretor-presidente da Vale compete exclusivamente aos acionistas controladores da empresa. O que tenho feito nos últimos dias é o mesmo que fiz ao longo de toda a minha carreira: trabalhar. Não tenho envolvimento com qualquer questão política relativa a este assunto", disse Agnelli, na nota.
Especulação
Desde o início da semana que existe uma especulação sobre a saída de Agenlli do cargo de presidente do órgão. Os efeitos colaterais da investida do governo para trocar o presidente da Vale, podem ir muito além da desvalorização das ações da companhia já observada neste ano. Empresários, executivos do setor e analistas de investimentos alertam que a ingerência estatal sobre a Vale pode comprometer a capacidade de competição da segunda maior mineradora do mundo e afetar até mesmo a percepção do Brasil no exterior.
Desempenhos
O desempenho da Vale nos últimos anos, sob o comando de Roger Agnelli, permitiu que a companhia saísse, antes da privatização, da décima posição no ranking mundial das maiores mineradoras para o segundo lugar. De 2001 a 2010, a empresa criou R$ 194 bilhões em valor para os seus acionistas e distribuiu no período R$ 17,4 bilhões em dividendos.
Um empresário do setor que também é acionista da Vale sai em defesa da gestão de Agnelli. Para ele, a percepção é de um executivo com visão arrojada, que bateu na mesa dos clientes chineses e conseguiu preços de US$ 160 por tonelada de minério de ferro, quando a matéria-prima havia chegado a ser vendida a troco (a até US$ 16) às vésperas da privatização.