A exemplo do que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou no início da tarde desta terça-feira, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse que “não há nenhuma dúvida no governo” quanto ao cumprimento da meta cheia de superávit primário em 2011.
O ministro havia reagido a uma declaração da diretora-executiva da Standard & Poor's do Brasil, Milena Zaniboni, que disse hoje que, caso o Brasil não cumpra a
“Não acredito que tenha alguma agência de rating que ache isso”, disse Augustin. “O que eu li na imprensa é que a agência acha que o governo vai cumprir o primário, mas aceito outras leituras”, rebateu o secretário. Segundo ele, a meta será cumprida porque o governo trabalha com um cenário de menos despesas para este ano.
Corte de despesas
O corte de R$ 50 bilhões no Orçamento da União em 2011 deve ser sentido nas despesas do governo a partir de março ou abril, afirmou o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. O secretário também garantiu que o governo não precisará abater as despesas com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da meta de superávit primário para este ano. “Além disso, ao contrário dos anos anteriores, o decreto de programação orçamentária deste ano não abate o PAC”, acrescentou Augustin.