Depois de seis meses pagando preços recordes para abastecer o carro flex, o consumidor brasileiro deve começar a sentir um alívio no bolso a partir da semana que vem. Com o início da safra, nas usinas de cana-de-açúcar, os custos já começaram a cair. A estimativa da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) é de um intervalo de três semanas entre a redução de preços na produção e o reflexo nas bombas. No entanto, a perspectiva é que o combustível continue desvantajoso em relação à gasolina, pelo menos até maio.
Este ano a produção no país deve permanecer estável, com crescimento de 2% em Minas, o que não fará frente ao crescimento do consumo de álcool, que a partir de 2008, com os recordes da indústria automobilística, avançou 60%. Este ano 4,5 bilhões de litros não foram produzidos. Para evitar o bombardeio aos preços o governo brasileiro já admite alterações na política nacional do etanol.
Segundo o ministro da Agricultura Wagner Rossi está em estudo um conjunto de medidas para regular a produção do combustível. Levantamento do site Mercado Mineiro com 180 postos da Região Metropolitana, aponta que o preço médio do álcool nos postos da Região Metropolitana avançou 43% da primeira semana de setembro até quinta-feira, alavancando também a gasolina, que leva em sua composição 25% de álcool e encareceu 15,92% no período. “Não somos contrários a uma regulação do setor, o que não pode haver é interferência. O preço do álcool é mercado”, defende Luiz Custódio Martins, presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig).
O setor desacelerou a partir da crise de 2008 e para este ano não há previsão de novas unidades em Minas. O investimento estimado para se iniciar uma usina com produção de álcool, açúcar e energia é de US$ 300 milhões. Segundo Custódio, que também coordena o fórum nacional do setor, será apresentado ao governo um planejamento a médio e longo prazo, com objetivo de renovar o fôlego da cana. Entre as medidas, o segmento reivindica política de estoques reguladores, que podem ser formados a partir de leilões, como realizado pela ANP para os biocombustíveis.
Este ano a produção no país deve permanecer estável, com crescimento de 2% em Minas, o que não fará frente ao crescimento do consumo de álcool, que a partir de 2008, com os recordes da indústria automobilística, avançou 60%. Este ano 4,5 bilhões de litros não foram produzidos. Para evitar o bombardeio aos preços o governo brasileiro já admite alterações na política nacional do etanol.
Segundo o ministro da Agricultura Wagner Rossi está em estudo um conjunto de medidas para regular a produção do combustível. Levantamento do site Mercado Mineiro com 180 postos da Região Metropolitana, aponta que o preço médio do álcool nos postos da Região Metropolitana avançou 43% da primeira semana de setembro até quinta-feira, alavancando também a gasolina, que leva em sua composição 25% de álcool e encareceu 15,92% no período. “Não somos contrários a uma regulação do setor, o que não pode haver é interferência. O preço do álcool é mercado”, defende Luiz Custódio Martins, presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig).
O setor desacelerou a partir da crise de 2008 e para este ano não há previsão de novas unidades em Minas. O investimento estimado para se iniciar uma usina com produção de álcool, açúcar e energia é de US$ 300 milhões. Segundo Custódio, que também coordena o fórum nacional do setor, será apresentado ao governo um planejamento a médio e longo prazo, com objetivo de renovar o fôlego da cana. Entre as medidas, o segmento reivindica política de estoques reguladores, que podem ser formados a partir de leilões, como realizado pela ANP para os biocombustíveis.