Verde, amarela ou vermelha, a pimenta está caindo de vez no gosto dos brasileiros e tornando-se condimento indispensável na culinária. Em Minas Gerais, pelo menos 57 municípios possuem plantação das variedades malagueta, biquinho, cumari, cumari-do-pará, bode, dedo-de-moça, jamaica, habanero, bhut jolokia e fatalli, segundo dados da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). A cultura, valorizada nas cozinhas, no entanto, tem enfrentado problemas de clima e preços, que devem refletir na diminuição do cultivo.
Em 2010, a área com o plantio de pimentas foi estimada em 514,3 hectares, o que resultou em uma colheita total de 2.057 toneladas. Os principais destaques estão nos municípios de Matias Cardoso, no Norte do estado, que concentra cerca de 100 hectares de área plantada, e Monte Carmelo, no Alto Paranaíba, com 50 produtores e área de 40 hectares. “Acredita-se que estes números sejam ainda maiores”, pondera a pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Epamig Cleide Maria Ferreira Pinto. Segundo a especialista, uma das dificuldades enfrentadas pela cultura está justamente no levantamento de dados estatísticos. “A maioria não contabiliza a produção e não mede a área plantada. Esta estimativa é calculada de acordo com a quantidade de plantas que os produtores relatam ter e o espaçamento utilizado”, explica.
As barreiras enfrentadas pela hortaliça não param por aí. O preço pago ao produtor tem se tornado o principal fator de desestímulo à produção. “Temos registrado diminuição da área plantada em decorrência dos preços, que caíram muito. O excesso de chuvas também atrapalhou, já que a umidade atrai mais pragas”, explica o técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) em Monte Carmelo Rodrigo Cruz Martins. A estimativa é de que, na região, a área de cultivo da pimenta tenha caído de 50 para 30 hectares, somente no início deste ano. “A biquinho, por exemplo, está rendendo cerca de R$ 3 por garrafa PET, mas já houve períodos em que chegou a R$ 8”, conta Rodrigo. O cenário agora tende a refletir o aumento da oferta, devido ao período de safra, que tem pico agora, entre março e maio.
Além do comportamento instável do mercado, o engenheiro-agrônomo da Emater em Matias Cardoso César Augusto Dourado Gonçalves pontua a dificuldade de mão de obra como um dos principais problemas vividos hoje na lavoura da pimenta. “Aqui na região concorremos com outras culturas, que absorvem praticamente todos os trabalhadores. Quem toca a colheita da pimenta, em geral, são as famílias, o que dificulta muito”, pondera.
Quando se inicia a fase de colheita, praticamente não há interrupção. No caso de variedades mais precoces, como a pimenta-murupi, a colheita começa 80 dias depois de realizada a semeadura e, das mais tardias, como a malagueta, 120 dias após o semeio. A partir daí, as coletas são diárias ou a cada dois ou três dias, de acordo com o tipo, região de cultivo e época do ano.
Em 2010, a área com o plantio de pimentas foi estimada em 514,3 hectares, o que resultou em uma colheita total de 2.057 toneladas. Os principais destaques estão nos municípios de Matias Cardoso, no Norte do estado, que concentra cerca de 100 hectares de área plantada, e Monte Carmelo, no Alto Paranaíba, com 50 produtores e área de 40 hectares. “Acredita-se que estes números sejam ainda maiores”, pondera a pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Epamig Cleide Maria Ferreira Pinto. Segundo a especialista, uma das dificuldades enfrentadas pela cultura está justamente no levantamento de dados estatísticos. “A maioria não contabiliza a produção e não mede a área plantada. Esta estimativa é calculada de acordo com a quantidade de plantas que os produtores relatam ter e o espaçamento utilizado”, explica.
As barreiras enfrentadas pela hortaliça não param por aí. O preço pago ao produtor tem se tornado o principal fator de desestímulo à produção. “Temos registrado diminuição da área plantada em decorrência dos preços, que caíram muito. O excesso de chuvas também atrapalhou, já que a umidade atrai mais pragas”, explica o técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) em Monte Carmelo Rodrigo Cruz Martins. A estimativa é de que, na região, a área de cultivo da pimenta tenha caído de 50 para 30 hectares, somente no início deste ano. “A biquinho, por exemplo, está rendendo cerca de R$ 3 por garrafa PET, mas já houve períodos em que chegou a R$ 8”, conta Rodrigo. O cenário agora tende a refletir o aumento da oferta, devido ao período de safra, que tem pico agora, entre março e maio.
Além do comportamento instável do mercado, o engenheiro-agrônomo da Emater em Matias Cardoso César Augusto Dourado Gonçalves pontua a dificuldade de mão de obra como um dos principais problemas vividos hoje na lavoura da pimenta. “Aqui na região concorremos com outras culturas, que absorvem praticamente todos os trabalhadores. Quem toca a colheita da pimenta, em geral, são as famílias, o que dificulta muito”, pondera.
Quando se inicia a fase de colheita, praticamente não há interrupção. No caso de variedades mais precoces, como a pimenta-murupi, a colheita começa 80 dias depois de realizada a semeadura e, das mais tardias, como a malagueta, 120 dias após o semeio. A partir daí, as coletas são diárias ou a cada dois ou três dias, de acordo com o tipo, região de cultivo e época do ano.